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Polícia de SP organiza blitz em busca de falsos entregadores; vídeo

Onda de assaltos em São Paulo provocou operação policial em vários pontos da cidade. Morador filmou uma delas

atualizado

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Dois assaltantes que estavam nas garupas das motos que cercaram a mulher usavam bolsas de aplicativos de entrega
1 de 1 Dois assaltantes que estavam nas garupas das motos que cercaram a mulher usavam bolsas de aplicativos de entrega - Foto: Reprodução

A Polícia Militar de São Paulo realizou operação, na sede de uma empresa de entregas na região da Vila Olímpia, na zona sul da capital, em busca de falsos entregadores que usam mochilas de aplicativos para praticarem crimes. Um vídeo registrou toda a ação da corporação, realizada na sexta-feira (29/4).

Veja vídeo abaixo:

Nas imagens, é possível ver uma fila de entregadores abordados com as mãos na cabeça, lado a lado, virados de costas para a rua. No vídeo, o autor da gravação disse que a polícia parou no local e “tirou todo mundo lá de dentro”. “Está o maior roubo de celular na Vila Olímpia”, afirmou.

De acordo com a Polícia Militar, a operação é realizada, diariamente, em diversos pontos da cidade de São Paulo. A corporação confirmou que o objetivo é inibir a ação de falsos entregadores que fingem ser profissionais para praticar crimes, como assaltos e estelionatos.

A PM intensificou a operação depois de uma onda de crimes praticados por falsos entregadores de comida na região metropolitana.

Baleado na cabeça

No Jabaquara, zona sul da capital, o jovem Renan Silva Loureiro, de 20 anos, foi baleado na cabeça por um assaltante com uma mochila de aplicativo de entrega. O suspeito do crime, Alex Gabriel de Holanda Peres, de 23, se entregou nesta sexta (29/4), quatro dias depois do crime.

Em Pinheiros, zona oeste, câmeras de segurança flagraram na última sexta (22) dois roubos cometidos por falsos entregadores no mesmo ponto da Rua Mateus Grou.

A polícia pediu que profissionais do setor e qualquer outra pessoa que tenha informações de criminosos disfarçados de entregadores liguem para o disque-denúncia (181) ou para o telefone de emergência 190.

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