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Polícia Civil prende miliciano acusado de assassinato de PM no Rio

Rafael Weslei Curi Delfino, o Macalé, é acusado de ser o chefe da milícia do município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense

atualizado

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Divulgação – Polícia Civil
Polícia Civil do Rio prende miliciano Rafael Weslei Curi Delfino, o Macalé
1 de 1 Polícia Civil do Rio prende miliciano Rafael Weslei Curi Delfino, o Macalé - Foto: Divulgação – Polícia Civil

Rio de Janeiro – A Força-Tarefa da Polícia Civil de combate às milícias prendeu Rafael Weslei Curi Delfino, o Macalé, acusado de ser o chefe da milícia do município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. De acordo com as investigações, ele é o responsável pelo assassinato do policial militar Luís Carlos de Almeida da Silva Júnior, em abril de 2020, quando ele estava saindo de serviço. Com Macalé, foram apreendidos uma pistola, dois carregadores e munições.

Ainda de acordo com os agentes, o miliciano estava sendo monitorado há um mês. As investigações revelaram que ele frequentava boates, festas e shoppings. Ele foi preso na casa da namorada, que estava sendo construída na divisa dos municípios de Belford Roxo e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

A prisão  foi realizada pela Delegacia de Polícia Interestadual – Divisão de Capturas (DC-Polinter), com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo os agentes, a quadrilha é conhecida como “Milícia do Babi”, e atua nas comunidades Santa Maria, São Bernardo, Santa Amélia e Amapá.

As investigações demonstraram que o grupo estava expandindo seus domínios para o bairro de Xerém, em Duque de Caxias.

O grupo atua extorquindo moradores e comerciantes, além de comandar torturas contra rivais, roubos e homicídios. A organização também é acusada de comandar o comércio de água, gás, internet e transporte alternativo na região.

O miliciano vai responder por crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Além disso, também foi apreendido seu veículo blindado e uma carteira de identidade falsa. Contra ele ainda foram cumpridos três mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça.

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