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Sem diploma, embaixatriz acusada de matar marido vai para cela comum

Françoise ficará os primeiros dias isolada e depois dividirá cela com outras presas, em Bangu, onde também está a mulher de Sérgio Cabral

atualizado

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JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO
Françoise de Souza Oliveira / assassinato embaixador Grécia
1 de 1 Françoise de Souza Oliveira / assassinato embaixador Grécia - Foto: JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO

A embaixatriz Françoise de Souza Oliveira, de 40 anos, acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o embaixador grego Kyriakos Amiridis, de 59, foi transferida neste sábado (31/12) para a Cadeia Pública Joaquim Ferreira, no Complexo Penitenciário de Gericinó, ou de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. Françoise ficará os primeiros dias isolada e depois passará a compartilhar cela com outras presas. A embaixatriz não tem curso superior. A ex-primeira dama do Estado Adriana Ancelmo, mulher de Sérgio Cabral, está na mesma unidade que Françoise.

O soldado da Polícia Militar Sérgio Gomes Moreira Filho, 29, amante da embaixatriz e apontado pela polícia como o executor do crime, foi levado para o Batalhão Especial Prisional (BEP) da Polícia Militar. Já o primo dele, Eduardo Moreira Tedeschi, 24, permanece detido na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), onde presta novo depoimento.

Françoise e Moreira Filho confirmaram que mantinham um caso. Ele disse que se envolveu numa luta corporal com o embaixador grego e teria acabado matando o grego por estrangulamento. A polícia não acredita nessa versão, já que havia sangue no sofá da sala. Já Eduardo Tedeschi disse à polícia que recebeu a oferta de R$ 80 mil para participar do crime. Ele receberia o dinheiro um mês depois do assassinato, “se tudo desse certo”. Françoise nega participação no homicídio.

Françoise e Amiridis estavam casados havia 15 anos e tiveram uma filha, hoje com 11 anos.

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