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PF: colisão com pássaros pode ter derrubado avião de Eduardo Campos

Este é um dos fatores apontados no relatório e que teria levado a uma atitude radical da aeronave e desorientação por parte dos pilotos

atualizado

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DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
Eduardo Campos em Brasília
1 de 1 Eduardo Campos em Brasília - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Em nota divulgada nesta terça-feira (7/8), a Polícia Federal informou que a queda do avião que levava a equipe de campanha do então candidato à Presidência da República pelo PSB e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, teria ocorrido por diversos fatores, entre eles, a colisão com pássaros. Isto teria levado ao uma “atitude radical da aeronave” e a consequente “desorientação espacial” por parte dos pilotos.

“O inquérito conclui que a queda da aeronave pode ter sido causada, isolada ou cumulativamente, pelos seguintes fatores: a colisão com pássaros, gerando uma atitude radical da aeronave; a desorientação espacial por parte dos pilotos; a possiblidade de disparo de compensador de profundor; ou uma pane/travamento de profundor em posições extremas”, explicou a nota divulgada pela Polícia Federal.

A PF descartou em sua investigação a possibilidade de ter ocorrido crime no acidentes. “Diante das conclusões apresentadas não permitirem a indicação de ter havido qualquer infração a legislação penal, a Polícia Federal recomendou ao Ministério Público o arquivamento do inquérito policial”, diz a nota divulgada nesta terça.

Familiares
O resultado das investigações foi enviado ao Ministério Público Federal, em Santos, local onde ocorreu o acidente. Além disso, a PF informou que as possíveis causas foram apresentadas, primeiramente, às famílias dos cinco passageiros que morreram no acidente e para os parentes dos pilotos, que também morreram na queda, em Recife e em São Paulo.

O acidente ocorreu em 13 de agosto de 2014, em plena campanha presidencial. Eduardo Campos, seus assessores e colegas de partido embarcaram para uma atividade de campanha organizada no litoral paulista, mas antes de aterrizarem, o avião Cessna 560XL caiu sobre um prédio e explodiu.

De acordo com a PF, as conclusões do inquérito policial não confrontam com as do Comando da Aeronáutica. Diversos atos de investigação, inclusive, ocorreram de forma cooperada e harmônica entre os órgãos.

 

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