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Homem é preso no Maranhão após estuprar as duas filhas por sete anos

Abusos começaram em 2007 e continuaram até 2014, segundo delegado. Abusos começaram quando vítimas eram crianças. Pai foi preso nesta semana

atualizado

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Imagem em preto e branco mostra uma mão fechada em primeiro plano, e, ao fundo, a imagem de uma menina desfocada com a cabeça baixa - Metrópoles
1 de 1 Imagem em preto e branco mostra uma mão fechada em primeiro plano, e, ao fundo, a imagem de uma menina desfocada com a cabeça baixa - Metrópoles - Foto: iStock/Foto ilustrativa

A Polícia Civil do Maranhão (PCMA) prendeu, nessa quinta-feira (9/7), um homem suspeito de estuprar as próprias filhas, quando ainda eram menores de idade, em Senador La Roque (MA). O criminoso, identificado apenas pelas iniciais E.S.S., ameaçava as vítimas com uma faca.

Os abusos começaram em 2007 e duraram até 2014. Na época, as irmãs tinham 12 e 13 anos – hoje, têm 24 e 26 anos. Segundo o delegado Erich Feitosa Gomes, responsável pelo caso, o suspeito cometeu o crime por vários anos. “Com uma delas, durou até completar a maioridade; com a outra, acabou logo no começo, pois ela contou para a mãe”, disse.

No local da prisão, a polícia encontrou duas espingardas de fabricação artesanal, pólvora e chumbo. Além das armas de fogo, foram localizadas duas facas – uma delas foi indicada por uma das vítimas como a arma usada pelo acusado para forçar a prática do crime sexual.

A Polícia Civil do Maranhão teve ciência dos abusos cometidos contra as adolescentes após um pastor, acompanhado pelas duas vítimas, relatar o ocorrido. “Foi ele [o pastor] que incentivou elas a fazerem o boletim de ocorrência”, afirmou Erich.

Preso, o criminoso foi conduzido ao plantão central, onde foi autuado por posse ilegal de arma de fogo e interrogado sobre os crimes sexuais. Em seguida, foi encaminhado à unidade prisional de ressocialização, onde ficará à disposição da Justiça.

Em depoimento, E.S.S. confessou ter abusado sexualmente das filhas, mas negou ameaçá-las com lâminas. “Ele disse que somente ameaçava, mas não usava faca para que elas não contassem para ninguém”, detalhou o delegado responsável pela investigação.

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