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“Facção local comandou os 53 ataques”, afirma polícia catarinense

Operação executada nesta quinta-feira (7/9) resultou na prisão de 47 pessoas, das quais cinco em flagrante por porte de armas e munições

atualizado

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Divulgação/Corpo de Bombeiros
incêndio santa catarina
1 de 1 incêndio santa catarina - Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Após oito dias de silêncio, a Polícia Civil de Santa Catarina afirmou na quinta-feira (7/9) que o Primeiro Grupo da Capital (PGC), facção criminosa local, é responsável pelos ataques no estado. O mesmo grupo foi autor das outras quatro ondas de atentados, a primeira ocorrida em 2012.

Santa Catarina registrou, até a noite de quinta, 53 ataques. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) corrigiu o número de cidades que foram alvo das ações do PGC, de 31 para 23. A operação, deflagrada na quinta, terminou com 47 presos, dos quais cinco em flagrante por porte de armas e munições. Mais de 300 policiais civis cumpriram 58 mandados de prisão e 42 mandados de busca e apreensão.

Anteriormente, o governador catarinense, Raimundo Colombo (PSD), havia dito que os atentados faziam parte de um “movimento nacional”. A hipótese era de que as ordens estivessem partido do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que nasceu em São Paulo e hoje tem braços espalhados pelo país.

O PCC disputa o mercado do tráfico de drogas com o PGC, motivo apontado como um dos principais para o aumento dos homicídios no estado. Segundo a SSP, o número de assassinatos no primeiro semestre cresceu 11,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. Apenas neste mês, 12 pessoas foram mortas em confronto, sendo quatro agentes de segurança e oito suspeitos de envolvimento com crimes.

O PGC foi criado na Penitenciária de São Pedro de Alcântara (a 32 km da capital), em 2013, por Nelson Lima, o Setenta. No primeiro estatuto, os prisioneiros propunham uma união para sobreviver à violência do cárcere. Com o tempo, no entanto, se organizaram para expandir o mercado de drogas.

As quatro ondas de atentados foram orquestradas por prisioneiros de São Pedro de Alcântara, o que parece, segundo a polícia, ter ocorrido novamente.

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