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Polícia apreende latas de pêssego recheadas com cocaína em Guarulhos (SP)

Neste ano, Polícia Federal encontrou a droga em pacotes de café e em camisas engomadas, em remessas que iam para a África

atualizado

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Polícia Federal apreende cocaína em latas de pêssegos em calda no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em fevereiro de 2021
1 de 1 Polícia Federal apreende cocaína em latas de pêssegos em calda no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em fevereiro de 2021 - Foto: Divulgação

São Paulo – A Polícia Federal apreendeu sete latas de pêssegos e figos em calda que estavam recheadas, na verdade, com 5 kg de cocaína.

As latas foram apreendidas na madrugada desta terça-feira (9/2), no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP).

Segundo a PF, o material estava na bagagem de uma mulher que pretendia levar a mala com a droga para Johanesburgo, maior cidade da África do Sul.

Ainda de acordo com os policiais, eles suspeitaram da passageira após uma conversa na qual a mulher não conseguiu dar motivos para a viagem em plena pandemia. 

A bagagem foi confiscada após passar pelo aparelho de análise via raio-x, que identificou a droga dentro das latas de frutas em conserva.

A Polícia Federal informa que a mulher foi detida e será apresentada à Justiça Federal. Ela poderá responder pelo crime de tráfico internacional de drogas.

Café e camisas engomadas

Não é a primeira vez que a PF encontra cocaína em embalagens de comida, com destino a países da África.

No fim de janeiro, a Delegacia Especial no Aeroporto Internacional de São Paulo encontrou 7 kg de cocaína em pacotes de café e seis quilos da mesma droga em embalagens de vitamina C. O material seria destinado à cidade de Conakri, na Guiné.

Também para Conakri, um homem pretendia levar uma quantidade não divulgada de cocaína que engomava camisas sociais.

A mesma técnica de goma em camisas foi usada por outro detido em dezembro de 2020. Ele tinha passagem para Addis Ababa, na Etiópia.

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O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, na sigla inglesa) aponta que “apreensões significativas em países da África em 2019 sugerem que o total de cocaína apreendida pode ter alcançado um recorde histórico superior a 20 toneladas”. O órgão acredita que facções criminosas brasileiras sejam as principais fornecedoras.

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