metropoles.com

Plataforma Lattes está fora do ar, mas CNPq diz que dados estão salvos

Servidor do CNPq queimou e informação de que não havia backup alarmou pesquisadores, mas órgão garante que dados não se perderam

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução
CNPq
1 de 1 CNPq - Foto: Reprodução

A comunidade acadêmica brasileira está agitada desde o início da semana porque a plataforma Lattes, principal diretório de currículos e informações sobre os pesquisadores e base da burocracia da pesquisa, sofreu um apagão e saiu do ar.

As primeiras informações davam conta de que um servidor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) havia queimado, dando origem ao problema, e que não haveria backup dos dados, o que afetaria até pagamento de bolsas e salários. Na tarde desta terça-feira (27/7), mais de 24 horas depois da queda do site, o órgão divulgou um comunicado garantindo que “não há perda de dados” e que pagamentos não serão afetados.

“O problema que causou a indisponibilidade dos sistemas já foi diagnosticado em parceria com empresas contratadas e os procedimentos para sua reparação foram iniciados”, diz a nota. “O CNPq já dispõe de novos equipamentos de TI e a migração dos dados foi iniciada antes do ocorrido. Independentemente dessa migração, existem backups cujos conteúdos estão apoiando o restabelecimento dos sistemas. Portanto, não há perda de dados da Plataforma Lattes. O pagamento das bolsas implementadas não será afetado”, continua o texto.

O incidente gerou forte mobilização de pesquisadores nas redes sociais, denunciando o apagão como ápice de um processo de desmonte no setor de ciência e tecnologia no Brasil.

Sem previsão de volta

Apesar de garantir que nada se perdeu, o CNPq não tem previsão de volta do site da plataforma Lattes e de outros serviços. Por isso, todos os prazos de ações relacionadas ao fomento do CNPq, incluindo a Prestação de Contas, estão suspensos e serão prorrogados.

“Reforçamos que o CNPq/MCTI estão comprometidos com a restauração do acesso aos sistemas operacionais com a maior brevidade possível”, conclui a nota.

Compartilhar notícia