A Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos, asfixiado dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), durante uma abordagem ocorrida no município de Umbaúba, em Sergipe. Os policiais envolvidos na ação foram indiciados por abuso de autoridade e homicídio qualificado (asfixia e sem possibilitar meios de defesa).
Durante a investigação, a PF ouviu testemunhas, investigados, realizou perícias e laudos. Nesta segunda-feira (26/9), o resultado do inquérito foi encaminhado ao Ministério Público Federal, que vai analisar as providências em relação aos envolvidos.
Os servidores que assinam o boletim de ocorrência da abordagem a Genivaldo são Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas. Eles trabalhavam no Comando de Operações Especiais da PRF em Sergipe, ainda segundo o documento.

Genivaldo tinha 38 anos e sofria de esquizofreniaArquivo Pessoal

Paulo Rodolpho Lima Nascimento, policial envolvido na abordagemReprodução

William de Barros NoiaReprodução

Viatura da PRF: Genivaldo morreu por asfixia dentro de veículoReprodução/ Polícia Federal

Manifestantes pediram justiça em ato de protesto após morte de homem por asfixiaAline Massuca/ Metrópoles

Genivaldo foi morto por policiais em uma "câmara de gás" improvisadaReprodução

Moradores protestam contra morte de Genivaldo, morto após abordagem da PRFReprodução/ Redes sociais

Abordagem da PRF a Genivaldo: sem capaceteRedes sociais/Reprodução
Relembre o caso
Genivaldo morreu durante uma abordagem de policiais rodoviários federais na BR-101, em Umbaúba (SE), no dia 25 de maio, depois de ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo.
A certidão de óbito entregue pelo IML à família no dia seguinte à morte apontou asfixia e insuficiência respiratória. Segundo o boletim de ocorrência, o homem foi abordado por estar sem capacete conduzindo uma motocicleta.