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Peritos encontram dois crânios em penitenciária de Alcaçuz

O material foi colhido em uma fossa. Ainda restam outras 39 a serem esgotadas, locais onde podem estar outros corpos

atualizado

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JOSEMAR GONÇALVES/TRIPÉ FOTOGRAFIA/ESTADÃO
Policiais entram no presídio de Alcaçuz para erguer muro
1 de 1 Policiais entram no presídio de Alcaçuz para erguer muro - Foto: JOSEMAR GONÇALVES/TRIPÉ FOTOGRAFIA/ESTADÃO

Em uma busca realizada hoje (21) para encontrar possíveis novos corpos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, os peritos do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) do Rio Grande do Norte encontraram um crânio completo, um incompleto e um fragmento de crânio, além de prováveis fragmentos de ossos. A vistoria, no entanto, se limitou a áreas em que não há presos e só uma das 40 fossas do local foram esgotadas para fazer a varredura.

O material foi colhido na fossa esgotada entre o pavilhão 3 e a fábrica de bolas. De acordo com a assessoria de comunicação do instituto, ainda restam 39 fossas a serem esgotadas, locais onde podem estar jogados outros corpos.

Os pavilhões também só foram vistoriados parcialmente, já que o controle de Alcaçuz ainda permanece com os detentos. As buscas foram efetuadas nos prédios de número dois e quatro, que estão vazios atualmente. O cinco, onde está o PCC, e os pavilhões um e três não puderam ser checados.

Atualmente, quatro dos 26 corpos do massacre ocorrido no dia 14 de janeiro ainda não foram identificados. Um deles, segundo a assessoria, está prestes a ter a identidade revelada. Os outros três, que foram carbonizados, precisam de exames mais complexos. Entre os corpos recolhidos existem alguns sem cabeça. O Itep não divulgou quantos deles.

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