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Pacheco pede união de autoridades contra atos antidemocráticos

De Paris, onde passa férias, Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso, criticou as invasões a prédios públicos em Brasília

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Presidente do Senado Rodrigo Pacheco chega na cerimônia de posse da ministra Rosa Weber a Presidência do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça 19
1 de 1 Presidente do Senado Rodrigo Pacheco chega na cerimônia de posse da ministra Rosa Weber a Presidência do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça 19 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pediu “união” de todas as autoridades políticas contra os atos antidemocráticos que ocorrem na tarde deste domingo (8/1), em Brasília.

“Peço a todos que, independentemente de posições ideológicas e políticas, manifestem-se repudiando veementemente esse episódio que afronta o Poder Legislativo, ao qual todos pertencemos”, escreveu o parlamentar, que passa férias em Paris, na França.

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Pacheco afirmou que está em contato com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB); o ministro da Justiça, Flávio Dino; e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

“Essa nossa união representa uma força importante até para exigirmos das forças de segurança, Ministério Público e Poder Judiciário que ações concretas sejam realizadas. Além da solidariedade aos nossos bravos policiais legislativos, que, neste instante, sofrem na pele com os atos criminosos”, concluiu o senador.

Atos antidemocráticos

Manifestantes bolsonaristas protagonizaram invasão aos prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto durante atos antidemocráticos deste domingo (8/1), em Brasília.

O grupo chegou às sedes dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário depois de deixar o Quartel General do Exército e marchar pela Esplanada dos Ministérios.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) disparou bombas de gás para conter os manifestantes, que ocuparam as cúpulas do Congresso e invadiram áreas internas do prédio. No Palácio do Planalto, os grupos quebraram vidraças e invadiram a rampa de acesso ao prédio, além de depredar móveis e artigos de escritório.

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