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Ossada encontrada em fazenda de GO é de idosa desaparecida há 2 meses

Suspeita é de que idosa tenha morrido de inanição ou desidratação após ter se perdido; apenas cadelinha que estava com ela voltou para casa

atualizado

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Divulgação/Polícia Civil
goias idosa desaparecida
1 de 1 goias idosa desaparecida - Foto: Divulgação/Polícia Civil

Goiânia – Um laudo pericial do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que ossada humana encontrada no início deste mês na zona rural do município de Niquelândia é mesmo da idosa Romilda de Fátima Santana, de 72 anos. Ela estava desaparecida desde o dia 3 de janeiro deste anos, quando desapareceu durante um passeio.

O delegado responsável pelo caso, Rony Loureiro Barros, informou que não foram encontrados vestígios de violência e, por isso, a polícia trabalha com causas naturais para a morte da idosa, como inanição e desidratação.

Veja o vídeo:

Segundo Barros, o IML realizou uma comparação entre os exames periciais e exames de tomografia que a idosa realizou por causa de uma cirurgia de aneurisma no crânio. As similaridades possibilitaram a identificação, já que o corpo estava em estágio de decomposição avançado. Além disso, foi feita uma análise odontológica, que confirmou o resultado.

A ossada foi encontrada no início deste mês (6/3), depois que moradores da região disseram ter visto os ossos nas proximidades de um rio, próximo 2 km da fazenda em que Romilda estava com a família. A mulher morava em Goiânia e passava alguns dias na casa do irmão, quando sumiu.

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De acordo com Rony Barros, mesmo que parcialmente danificadas, foi possível identificar a semelhança das peças de roupa encontradas com as usadas por Romilda. Uma blusa com estampa de onça, uma bermuda vermelha e um par de sandálias de tamanho pequeno.

No dia 3 de janeiro, a idosa saiu para passear com familiares, em uma área de mata, próximo ao Rio do Peixe, e decidiu voltar sozinha, por outro caminho. De acordo com a Polícia Civil, a cachorrinha que acompanhava Romilda voltou para casa três dias após o sumiço da idosa.

Uma força-tarefa foi montada por policiais civis, rodoviários federais (PRF) e Corpo de Bombeiros, mas foi suspensa doze dias depois pela falta de pistas sobre o paradeiro da idosa.

A ossada foi encontrada dia 6/3, depois que moradores da região disseram ter visto ossos nas proximidades de um rio, próximo 2 km da fazenda em que dona Romilda estava com a família. A mulher morava em Goiânia e passava alguns dias na casa do irmão, quando sumiu.

A suspeita é que ela tenha se perdido na mata, não encontrou o caminho e morreu por inanição. A Polícia Civil vai encaminhar o inquérito ao Poder Judiciário e solicitar o arquivamento.

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