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“Os brasileiros não pensam como Bolsonaro”, diz Doria em apelo à China

O governador de São Paulo se pronunciou sobre a dificuldade da liberação dos IFA para a produção de novos lotes de Coronavac

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
João Doria e butanvac
1 de 1 João Doria e butanvac - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – Na manhã desta sexta-feira (14/5), durante a entrega de mais 1,1 milhão de doses da Coronavac ao Ministério da Saúde, o governo de São Paulo se pronunciou em coletiva de imprensa quanto à falta de insumos para dar continuidade à produção de imunizantes.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), acompanhou a entrega dos imunizantes. “A boa notícia é que temos a entrega de mais de mais 1,1 milhão doses da vacina. A má notícia é que, a partir de hoje, o Instituto Butantan não pode processar novas vacinas”.

Em apelo ao governo chinês pela liberação da matéria-prima para a produção da Coronavac, Doria pediu que seja levado em consideração que “os brasileiros não pensam como o presidente do Brasil”. Para o governador, os posicionamentos do governo federal também ofendem “os brasileiros que, sem vacina, podem perder suas vidas”.

O diretor do Butantan, Dimas Covas, afirmou que conversou com os chineses esta manhã, e não houve liberação dos 10 mil litros de IFA, para a produção de mais 18 milhões de doses de Coronavac.

“Não temos data neste momento para essa autorização. Estamos aguardando, isso pode acontecer a qualquer momento, mas por enquanto não há essa previsão”, apontou Covas.

No que diz respeito aos contratos de produção de vacinas para o Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, Dimas afirmou que haverá atraso na entrega de vacinas no mês de maio.

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“Neste momento o que se atrasa é a previsão. Nós tínhamos um previsão de entregar em maio 12 milhões de doses, e vamos entregar um pouco mais de 5 milhões. Em junho, temos a previsão de 6 milhões de doses. Se o IFA chegar muito rapidamente vamos cumprir e recuperar o cronograma de maio”, afirmou.

A coordenadora geral do Programa Estadual de Imunização, Regiane de Paula, afirmou que a vacinação não deve parar. No entanto, disse que o ritmo vai diminuir. E apontou que o envio de doses aos municípios paulistas já caiu.

“Nós precisamos que o governo brasileiro tome uma atitude para que além de trazer mais vacinas, possa fazer com que os IFAs que são necessários cheguem ao Brasil para a produção de vacinas. Não é possivel que o Instituto Butantan, neste momento, tenha uma paralisação da sua produção por uma questão burocrática. Precisamos de mais vacinas!”, afirmou a coordenadora.

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