metropoles.com

ONU publica levantamento sobre pobreza sem dados do Brasil

De acordo com agência ligada à entidade, houve um erro nas informações do país, e por isso foi deixado de fora do estudo

atualizado

Compartilhar notícia

Rafaela Felicciano/Metrópoles
retirada invasão do Itapuã
1 de 1 retirada invasão do Itapuã - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A 17 dias do primeiro turno das eleições, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) publicou nesta quinta-feira (20/9) o Índice de Pobreza Multidimensional, sem informar os dados referentes ao Brasil. A informação é do jornal O Globo.

O índice calcula a quantidade de pessoas que vive em situação de pobreza no mundo. A justificativa para a falta do país na publicação é, de acordo com a Pnud, a identificação de um erro nas informações do Brasil, encontrado no dia anterior à divulgação. A Pnud nega qualquer relação com o período eleitoral.

Segundo o Pnud, quase um quarto da população dos 104 países participantes do levantamento – 1,3 bilhão – vivem em pobreza. Ante os dados anteriores, de 2017, o quadro mostra uma pequena melhora, de 1,324 em 2017 para 1,3 bilhão neste ano.

Ainda conforme a reportagem, o Pnud também trouxe à tona que metade das pessoas em situação de pobreza são menores de 18 anos. São 662 milhões de menores consideradas multidimensionalmente pobres. E em situação de extrema pobreza estão outros 46%, que são privados de pelo menos metade dos indicadores do Pnud.

Ainda com com dados citados acima, o levantamento avalia indicios de melhora, por exemplo a Índia, onde 271 milhões de pessoas saíram da pobreza entre 2005/06 e 2015/16. E no período de 10 anos a taxa caiu de 55% para 28%.

Sobre o levantamento
O Índice de Pobreza Multidimensional trabalha com 10 indicadores de qualidade de vida para demonstrar a pobreza, são estes: nutrição, baixa mortalidade infantil, anos de escolaridade, crianças matriculadas em escolas, energia para cozinhar, saneamento, água, eletricidade, moradia digna e renda. Quanto mais indicadores marcados para um país, mais grave é considerada a situação.

Compartilhar notícia