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“O mundo vai restabelecer a confiança em nós”, diz Bolsonaro em Davos

Em sua primeira entrevista no Fórum Econômico Mundial, presidente prometeu ainda dar destaque ao agronegócio brasileiro

atualizado

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Assinatura Solene Decreto posse de Armas. Brasília(DF), 15/01/2
1 de 1 Assinatura Solene Decreto posse de Armas. Brasília(DF), 15/01/2 - Foto: null

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, durante rápida conversa com a imprensa na chegada ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que, desde o início do seu governo, o país mudou. “Nós queremos mostrar que o Brasil está tomando medidas para que o mundo restabeleça a confiança em nós”, disse.

A declaração é parte da estratégia do presidente de conquistar a confiança dos investidores estrangeiros com a apresentação de uma pauta de cunho liberal, oposta àquela defendida pelos governos do Partido dos Trabalhadores (PT). O Fórum Econômico Mundial reúne os principais líderes políticos e econômicos do globo.

Ainda de acordo com o presidente, o agronegócio será o destaque durante suas conversar com os demais chefes de Estado que deve encontrar. “Queremos que os negócios voltem a florescer sem o viés ideológico. Em especial a questão do agronegócio, que é muito importante para nós. Nossa commodity mais importante”, completou.

Perguntado sobre o discurso que fará no evento, na quarta-feira (23/1), Bolsonaro não deu muitos detalhes. “Será muito curto, objetivo, claro. Foi feito e corrigido por vários ministros para dar um recado mais amplo sobre nossa chegada ao poder”, garantiu.

O fórum começa nesta terça (22) e vai até sexta (25). O evento será o palco da estreia internacional de Jair Bolsonaro. Temas como a abertura ao comércio, o combate à corrupção e a disposição de fazer as reformas estruturantes devem compor o restante da pauta do discurso.

Venezuela
Questionado sobre a turbulência que a Venezuela enfrenta, com o início do novo governo de Nicolás Maduro sob protestos da comunidade internacional, o presidente limitou-se a dizer que espera o fim do domínio do atual mandatário. “Esperamos que rapidamente mude o governo da Venezuela”, finalizou.

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