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“O MST tem que acabar”, afirma presidente da CPI do MST, Luciano Zucco

O deputado federal Luciano Zucco, também presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, deu entrevista ao Metrópoles nesta 3ª

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
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1 de 1 Foto colorida de Luciano Zucco - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), deputado federal Luciano Zucco (Republicanos-RS), afirmou que o MST “tem que acabar”. Ele fez a afirmação durante entrevista ao Metrópoles, ao lado do parlamentar e relator Ricardo Salles (PL-SP), na tarde desta terça-feira (29/8).

“O MST tem que acabar. Não tem finalidade. Temos o Incra, para fazer uma reforma agrária. Encontramos na CPI várias famílias carentes que tem o sonho de produzir, que teriam condições de ter o financiamento para estruturar uma condição mínima… mas não é isso que acontece. O MST hoje está cometendo crimes, enganando as pessoas”, alegou Luciano Zucco ao Metrópoles.

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Zucco acredita que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) deve ser responsável pela execução da reforma agrária, o que demandaria a reestruturação e redistribuição de terras no país.

Isso implicaria entregar propriedades rurais para cumprir uma função social – pauta comumente reivindicada pelo MST, um movimento brasileiro que luta por uma reforma agrária há quase 40 anos. A entidade já garantiu o assentamento de mais de 450 mil famílias em 24 estados do país.

Quem é Zucco

O tenente-coronel Zucco, de 49 anos, foi eleito como o deputado mais votado do Rio Grande do Sul nas eleições de 2018 e, em 2022, ele recebeu quase 100 mil votos a mais que na eleição anterior.

Ainda no começo de agosto, o MST se pronunciou sobre o depoimento dos três ex-militantes Vanuza, Elivaldo e Benevaldo, que depuseram à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, na Câmara dos Deputados, em uma terça-feira (8/8). Em nota, o movimento condenou o que chamou de “baixo nível” e “falta de legitimidade” da Comissão. O MST também ressaltou que os documentos comprobatórios não foram entregues à comissão no que tange às acusações feitas contra o MST.

O Metrópoles procurou o MST para repercussão das falas do deputado, mas ainda não obteve retorno.

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