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Nova onda da Covid na Europa é “sinal vermelho para nós”, diz Queiroga

Ministro da Saúde comentou o aumento de casos em países europeus durante reunião de intergestores tripartite

atualizado

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ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, me coletiva de imprensa de apresentação do cronograma de vacinação da Covid-19 para 2022
1 de 1 ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, me coletiva de imprensa de apresentação do cronograma de vacinação da Covid-19 para 2022 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o aumento de casos de Covid-19 no continente europeu deve servir de exemplo para o Brasil. Mas comemorou o fato de o país estar adiantando no quesito vacinação.

“Exemplo da Europa deve ligar um sinal vermelho em nós, para conter uma terceira onda”, disse o titular da pasta. “Se tiver, sabemos que a Região Norte será mais afetada”, afirmou nesta quinta-feira (25/11).

Queiroga admitiu os benefícios do avanço da campanha de vacinação: “Felizmente, hoje, vivemos uma situação sanitária mais controlada, principalmente na América do Sul. Isso permite que possamos fazer um planejamento mais racional do nosso futuro. Não vencemos, mas avançamos bastante.”

O ministro apontou ainda que a eficiência da campanha reforça a capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS). “A insegurança do primeiro trimestre, em relação às doses, deu lugar à esperança de chegadas crescente de doses que deram eficiência à vacinação. Reduziu os casos e óbitos de maneira gradativa”, lembrou.

Alertas da OMS

Na última semana, mais de 60% de todos os casos de Covid-19 e mortes pela doença registradas em todo o mundo tiveram origem na Europa. O aumento pressiona o sistema de saúde de alguns países. Embora o continente europeu seja novamente o epicentro da pandemia, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirma que nenhum país ou região está fora de perigo.

A diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS) Mariângela Simão afirmou que “o mundo está entrando em uma quarta onda” da pandemia de Covid-19. A especialista, que é brasileira, é responsável pela área de Medicamentos, Vacinação e Fármacos da agência internacional de saúde.

“Estamos vendo a ressurgência de casos de Covid-19 na Europa. Tivemos, nas últimas 24 horas, mais de 440 mil novos casos confirmados. E isso porque há subnotificação em vários continentes”, disse, durante conferência de abertura do Congresso Brasileiro de Epidemiologia, na segunda-feira (22/11).

Números da pandemia

A média móvel de mortes diárias provocadas pela Covid-19 registrada na quarta-feira (24/11) foi de 212. O número, portanto, é inferior ao verificado na terça-feira (23/11), quando a taxa foi de 226. Em comparação com o ocorrido há duas semanas, houve variação de -4,1%, o que sinaliza estabilização nos óbitos. É o 23º dia em que o indicador está abaixo de 300 mortes.

Nas últimas 24 horas, foram 273 mortes e 12.930 novos infectados registrados em todo o país. Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

No total, o Brasil perdeu 613.339 vidas para a doença e computou 22.043.112 casos de contaminação.

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