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Nordestino gasta 7% da renda domiciliar só com o tanque de gasolina

A média nacional é de 5,9%, segundo o indicador de mobilidade Veloe/Fipe. Moradores do Centro-Oeste são os que pagam a menor porcentagem

atualizado

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Foto: Associaçao Brasileira de Operadores Logísticos
Combustíveis Associaçao Brasileira de Operadores Logísticos
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Dados da edição de fevereiro do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, que acaba de ser divulgada, mostram que, para os nordestinos, o valor de um tanque de gasolina (55 litros) representa em torno dos 10% da renda média familiar. Isso é quase o dobro da nacional de 5,9%. 

Os números são do último trimestre de 2022. O Indicador de Poder de Compra de Combustíveis integra o Panorama Veloe, produzido em parceria pelo hub de mobilidade e logística e a Fipe.

O percentual nacional de fevereiro representa uma queda de 0,9 ponto percentual em comparação ao terceiro trimestre, quando o valor foi de 6,8%. A região Norte fica em segundo lugar, com o equivalente a 7,8%. 

As cidades da região Centro-Oeste, com 4,8%, e Sudeste, 4,9%, são as que pagam a menor porcentagem da renda mensal com um tanque de gasolina comum. 

Ainda sobre o indicador, os estados onde o tanque de combustível representava maior oneração da renda familiar no período foram Maranhão e Bahia, ambos com índice de 11,2%. 

Já o Distrito Federal foi o de menor valor percentual, com 3,1%.

O estado é seguido por São Paulo, onde o tanque de gasolina comum equivale a 4,4% da renda domiciliar.

Monitor de combustíveis
Outro indicador do Panorama Veloe é o Monitor de Preços de Combustíveis. Na edição mais recente, de fevereiro, o monitoramento identificou que a média nacional de preço por litro de gasolina comum foi de R$ 5,153. 

O estado com a gasolina comum mais cara foi o Ceará, onde a média do custo por litro foi de R$ 5,777. Já o estado com o menor preço médio foi o Amapá, com média de R$ 4,793 por litro.

Carro abastecendo

O mesmo cenário diz respeito à gasolina aditivada. A média mais cara é no Ceará, onde o litro do combustível fica em R$ 5,888. No Amapá, menor preço médio, o valor é de R$ 4,977. Já em relação ao etanol hidratado, Roraima é o estado com maior média, R$ 4,914. O Mato Grosso foi o estado que registrou a menor média em fevereiro, com R$ 3,523.

Em relação ao diesel, o maior preço médio foi registrado no Acre, com R$ 7,279. O menor valor médio ficou com Tocantins, R$ 5,870. O panorama não muda em relação ao diesel S-10, que teve média de preços de R$ 7,286 no Acre, enquanto Tocantins apresentou média de R$ 5,912.

O levantamento ainda apontou que em dois estados o etanol hidratado é mais vantajoso do que a gasolina na hora de encher o tanque. No Amazonas e Mato Grosso,o preço do etanol ficou abaixo dos 70% da gasolina, o que indica um custo-benefício maior de um combustível em relação ao outro.

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