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Na delegacia, além de selfie, Monique comeu pizza e Jairinho fez piada

É o que diz o delegado Édson Henrique Damasceno, que investigou a morte do menino Henry Borel, em primeira audiência do caso na Justiça

atualizado

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Aline Massuca/Metrópoles
monique medeiros – caso henry
1 de 1 monique medeiros – caso henry - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Rio de Janeiro – Nove dias após a morte do menino Henry Borel, de 4 anos, a mãe do garoto, a professora Monique Medeiros, e o então padrasto, o ex-vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, passaram mais de 12 horas na 16ª DP (Barra da Tijuca).

Eles ficaram muito à vontade para falar sobre o pequeno, morto em 8 de março. Na ocasião, pediram pizza e até fizeram brincadeiras. Foi o que revelou o responsável pela investigação do caso, o delegado Edson Henrique Damasceno, que presta depoimento nesta (6/10), no 2º Tribunal do Júri, na primeira audiência sobre o caso.

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“Monique se mostrou muita à vontade. Ela é Jairinho comeram pizza na delegacia. Jairo fez brincadeiras, como ‘minha minha mulher está na sala com três homens'”, relatou Damasceno. Ainda na unidade, Monique também tirou uma selfie e postou nas redes sociais.

Nesta quarta-feira (6/10), no banco dos réus, a mãe cuidou do visual para a sessão: trançou o cabelo e usou batom, mas abandonou as unhas compridas.

Jairinho pediu para acompanhar por videoconferência no presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó. O ex-político responde a outros dois casos de violência contra filhas de ex-mulheres.

O casal foi denunciado por tortura e homicídio triplamente qualificado com emprego de tortura pelo Ministério Público. Para o promotor Fábio Vieira houve “sadismo” da parte de Jairinho e “interesse financeiro” por parte de Monique.

Bate-boca

O promotor Fábio Oliveira e o advogado de Monique, Thiago Minagé, protagonizaram um bate-boca. “Não vou aceitar firulas”, protestou Minagé, reclamando de frases do promotor como se Monique e Jairinho quisessem “jogar panos quentes”.

Em outro momento, a juíza Elizabeth Machado Louro foi enfática: “Isso aqui não é CPI”, afirmou a magistrada ao dirigir-se a Minagé. E acrescentou: “Isso aqui não vai virar circo”, alertou.

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