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Na Câmara, DJ Alok relaciona “economia verde” à proteção aos indígenas

Para o DJ e ativista, o Brasil tem chances se tornar uma economia verde, mas precisa começar com a proteção a seus povos originários

atualizado

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Deborah Hana Cardoso / Metrópoles
DJ Alok no plenário da Câmara Acampamento Terra Livre indígenas / Metrópoles
1 de 1 DJ Alok no plenário da Câmara Acampamento Terra Livre indígenas / Metrópoles - Foto: Deborah Hana Cardoso / Metrópoles

Nesta segunda-feira (24/4), o DJ Alok, ativista pelas causas indígenas, foi aplaudido no plenário da Câmara dos Deputados após discursar sobre a importância de preservar a floresta em pé para o futuro. Durante sessão solene para receber integrantes do 19º Acampamento Terra Livre (ATL), organizado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e outras entidades, em Brasília, Alok alertou que o Brasil tem chances de se tornar uma economia verde, mas para isso precisa, antes de mais nada, começar a proteger seus povos originários.

“O Brasil tem uma grande chance de se tornar uma economia verde e uma grande forma de fazer isso é proteger quem a protege: os povos indígenas”, disse o DJ no plenário.

Alok ressaltou disse que jamais se imaginaria falando no Parlamento um dia e continuou, citando a educação ambiental: “Não é sobre qual país queremos deixar para os nossos filhos, mas sobre quais filhos vamos deixar para este país”.

Saiba mais: Vídeo: indígenas em Acampamento Terra Livre fazem ato no Congresso

O DJ ainda fez uma reflexão sobre sua antiga concepção sobre o que eram indígenas e o que aprendeu. “Eu tinha uma visão muito distorcida de como era o indígena, até porque vocês [indígenas] nunca tiveram a oportunidade de contar a história. Sempre foi contada e escrita por nós”, afirmou.

Não é primeira vez que o DJ brasileiro conhecido internacionalmente aparece no Acampamento Terra Livre: em 2021, ele esteve presente, ao lado dos cantores e compositores Vitão e Maria Gadú.

Pelo cronograma, o Acampamento Terra Livre, cujo tema deste ano é “O futuro indígena é hoje. Sem demarcação, não há democracia”, ficará na Praça Cidadania, em frente ao Teatro Nacional Cláudio Santoro, até sexta-feira (28/4).

Projetos “anti-indígenas”

O Acampamento Terra Livre luta contra projetos de lei considerados “anti-indígenas”:

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