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Mulher estuprada em hospital faz relato sobre o terror que viveu

“Eu pedia pelo amor de Deus para ele parar. Entrei em pânico e implorei muito para ele parar”, disse ela

atualizado

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Arquivo Pessoal
estupro
1 de 1 estupro - Foto: Arquivo Pessoal

A vítima, que tem 43 anos e não quis ser identificada, contou à Polícia Civil que foi abusada sexualmente por um funcionário da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

“Estou sem dormir há uma semana. Acordo tremendo. Não tenho sossego dentro da minha própria casa. Fico olhando as portas e as janelas o tempo inteiro com medo. É inaceitável uma pessoa usar um ambiente que deveria ser de paz para fazer uma coisa nojenta dessas. Estou morrendo por dentro”, disse.

De acordo com matéria publicada por O Popular, a mulher, que procurou ajuda por conta de uma dor que estava sentindo no pescoço, garantiu ter sido bem recebida pelos médicos e encontrou o suspeito quando teve de ir buscar um medicamento em outra ala do hospital.

“Ele ofereceu ajuda e me levou para a sala que estava fechada e abriu a porta. Não suspeitei. O funcionário pediu para eu fechar a porta para o ar não sair, e assim eu fiz. Estava toda desajeitada por conta da dor e ele disse que aliviaria tudo colocando um colar cervical em mim. Foi aí que ele começou a me examinar”, contou.

O hospital identificou o funcionário e o suspendeu. Ele, que é técnico em gesso, estava há menos de um ano trabalhando no estabelecimento de saúde. A vítima conta que o acusado veio por trás e a imobilizou, arrancando sua blusa. “Eu pedia pelo amor de Deus para ele parar. Entrei em pânico e implorei muito para ele parar. Eu estava ali apenas para ser atendida”.

Gritos

O desespero da paciente abusada fez com que o seu algoz temesse ser pego. Ele, então, parou o crime e pediu que ela saísse da sala, não sem antes ter um surto, chorando e pedindo que a mulher não o denunciasse.

“Ele se jogou no chão. Nessa hora, quem começou a implorar foi ele. Pedia para eu não fazer a denúncia, pois destruiria a vida dele. Alegou que era casado, que tinha mulher, filhos, e que eu poderia acabar com a vida de um ‘pai de família’ com a denúncia. Mas, eu não podia me calar mediante tudo o que ele fez”.

O caso segue sendo investigado. O homem se apresentou na última terça-feira (12/12) em companhia de um advogado, quando prestou esclarecimentos.

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