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Mulher de traficante manda matar Capetão depois de ser agredida; vídeo

Hellen, de 27, foi espancada de forma muito violenta e é suspeita de mandar matar o agressor, outro traficante de 23, conhecido como Capetão

atualizado

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PCGO
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1 de 1 capetao mulher traficante trindade goias (4) - Foto: PCGO

Uma jovem de 27 anos acabou presa, nesta terça-feira (11/10), em Trindade, região metropolitana de Goiânia (GO), como suspeita de ter envolvimento na morte de um traficante conhecido como Capetão, 23.

Hellen Cristina (foto em destaque) seria esposa de outro traficante, de hierarquia maior do que a da vítima, e teria determinado a morte de Capetão, porque foi agredida por ele em uma distribuidora de bebidas, em Goiânia.

Veja o vídeo:

Segundo as investigações, Wdson Alexandre Rodrigo de Lima, o Capetão, agrediu Hellen na noite de 1º de setembro. A agressão foi tão violenta, que ela chegou a desmaiar e, mesmo caída, ainda foi alvo de golpes.

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Acontece que Wdson não sabia que a jovem agredida era da mesma facção que ele e que o esposo dela tinha um papel de liderança no grupo criminoso, segundo o delegado Rhaniel Almeida, da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH).

O marido de Hellen está preso no Presídio Especial de Planaltina, uma espécie de presídio de segurança máxima de Goiás que recebe detentos de diferentes facções, considerados lideranças perigosas em prisões comuns. O nome dele não foi divulgado.

Dia marcado

Dois dias após a agressão contra Hellen, Wdson foi informado por WhatsApp que deveria comparecer a um endereço no Setor Universitário, onde seria aplicada uma “disciplina”.

Ele seria espancado por colegas da facção como forma de punição por agredir a esposa de um colega. O nome da facção não foi divulgado pela polícia.

Wdson foi até o endereço combinado, ao lado da namorada, mas, quando chegou ao local, acabou executado a tiros. A namorada dele conseguiu fugir.

O delegado Rhaniel Almeida explicou que também apura a possibilidade de envolvimento direto do esposo de Hellen no homicídio. A polícia também para identificar o executor dos disparos que mataram o Capetão.

A Polícia Civil informou que divulgou a imagem de Hellen para auxiliar as investigações, com o surgimento de novas testemunhas e provas.

Sem provas

Procurado pelo Metrópoles, o advogado Tulio Arantes defendeu que não existe nenhuma prova de que Hellen tenha participado do crime que está sendo acusada. A defesa deixará para se manifestar nos autos do inquérito policial e do processo judicial.

O advogado entrou com um pedido para revogar a prisão temporária. Ele defendeu que Hellen é costureira, tem residência fixa e um filho de 4 anos.

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