O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocupou parte do Ministério das Cidades, em Brasília, na tarde desta terça-feira (03/7). O ato foi divulgado pelo coordenador do movimento, o pré-candidato à Presidência pelo PSol, Guilherme Boulos, em sua conta no Twitter.
MTST ocupa o Ministério das Cidades em Brasilia, por moradia e dignidade. A luta é pra valer!#MoradiaÉDireito#ReformaUrbana pic.twitter.com/ctE78VUjtb
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) 3 de julho de 2018
Na postagem, ele escreveu que a ocupação é “por moradia e dignidade”. “A luta é pra valer”, concluiu. O ministério ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.
De acordo com o coordenador do MTST no Distrito Federal (DF) Eduardo Borges, a manifestação teve como objetivo o diálogo com o ministro das Cidades Alexandre Baldy, para questionar a contratação de novas unidades do programa habitacional Minha Casa Minha Vida. Ele afirmou que a ocupação contou inicialmente com 700 famílias e, ao final do ato, 1200 estiveram presentes. A intenção do movimento, segundo Borges, não é manter as famílias no prédio do ministério.
“Queríamos conversar com o ministro, mas como ele não estava, nós apresentamos a pauta ao ministério, que demonstrou boas sinalizações sobre os questionamentos”, disse Borges. “Eles disseram que vão contratar em breve, para bater a meta”, pontuou.
Segundo Borges, também foram cobradas respostas a respeito da moradia no Sol Nascente, cidade do Distrito Federal. “Cerca de 1800 famílias buscam abrigo. A ideia é pedir o apoio do Ministério das Cidades, juntamente com o governo federal, para que o problema seja solucionado”, afirmou.
Em entrevista ao Metrópoles na última sexta-feira (29/6), Boulos afirmou que, se eleito, irá cortar privilégios do funcionalismo público como auxílio-moradia e salários que ultrapassam o teto constitucional. “Vagabundo para mim é juiz que recebe auxílio-moradia tendo casa própria”, disse.Confira o vídeo da manifestação: