metropoles.com

Mortes pela chuva em SP chegam a 40. Ainda há 40 desaparecidos

A maior parte das vítimas é do Guarujá (29 mortos e 40 não localizados). Quatro pessoas morreram em Santos

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução/Twitter
Destruição após fortes chuvas na Baixada Santista, em São Paulo
1 de 1 Destruição após fortes chuvas na Baixada Santista, em São Paulo - Foto: Reprodução/Twitter

Cinco dias após a Baixada Santista ser atingida por chuvas extremas, o número de mortos localizados sob as áreas que deslizaram chegou a 40 (sendo 1 não identificado) e 40 pessoas continuam desaparecidas, de acordo com informe deste sábado (07/03) da Defesa Civil do Estado.

Três municípios foram atingidos pelas chuvas: Guarujá (29 mortes e 40 pessoas não localizadas), Santos (8 mortes) e São Vicente (3 mortes). O número atual de desabrigados é de 253 em Guarujá e 185 em Santos.

No Guarujá, sete morros foram atingidos, sendo dois com maior gravidade: o da Barreira do João Guarda e o da Bela Vista, conhecido como Macaco Molhado.

Quatro pessoas morreram em Santos, onde outros quatro ainda não foram localizados, e três morreram em São Vicente. O número atual de desabrigados é de 248 em Guarujá e 185 em Santos.

Nos últimos dias choveu pouco na região e a previsão é que este sábado continue com sol entre nuvens, com possibilidade de chuviscos isolados apenas no período da noite, sem o risco de temporais. No domingo, o tempo muda e há possibilidade de ocorrências de pancadas com intensidade fraca a moderada, à tarde e à noite, em toda a região.

O estado de atenção permanece quanto a novos deslizamentos porque o solo continua úmido na região.

Apenas no verão deste ano, o total de mortes por chuvas no Sudeste – São Paulo, Rio, Minas e Espírito Santo – já chegou a pelo menos 146 – 78% a mais do que no verão passado, quando houve 82 vítimas. Dados da Defesa Civil compilados pelo Estado também apontam que a região já conta com mais de 87 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas.

Chuvas extremas como as observadas na região devem ser cada vez mais comuns em todo o mundo em decorrência das mudanças climáticas. Cientistas chamam essa condição de “o novo normal”. Entenda o que isso significa.

Compartilhar notícia