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Morrem mais duas vítimas de explosão de barco no Acre

Investigações apontam que barco transportava 5 mil litros de combustível junto com 18 passageiros, o que é ilegal

atualizado

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Reprodução/WhatsApp
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1 de 1 acre, explosão, barco - Foto: Reprodução/WhatsApp

Morreram neste sábado (15/06/2019) mais duas pessoas que estavam no barco que explodiu no Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, cidade do interior do Acre. O acidente aconteceu no dia 7 de junho. Uma das vítimas é Yohana Santos Conceição, uma bebê de oito meses que estava entre os 18 passageiros do barco. Ela morreu no fim da manhã no Hospital da Criança, em Rio Branco. Yohana estava internada na UTI e não resistiu a duas paradas cardíacas e aos ferimentos que sofreu. A mãe da menina, Marluce Silva dos Santos, de 38 anos, morreu na última terça-feira (11/06/2019), também em função de queimaduras graves.

Na madrugada, também morreu, no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, Antônio José Oliveira da Silva, de 33 anos. Ele havia sido transferido de Rio Branco para a capital mineira com quadro clínico classificado como “gravíssimo”. O governo do Acre e a direção do hospital devem fazer o traslado do corpo.

Dos 18 passageiros que estavam no barco, 11 foram transferidos para hospitais em Brasília, Goiânia e Belo Horizonte. Seguem internados no hospital João XXIII, na capital mineira: Valdir Torquato da Silva, 51 anos; Francisco Luna dos Santos, 46 anos; José Ortenízio Souza da Conceição, 39 anos; Umberto da Conceição de Oliveira, 38 anos, e uma criança de 4 anos – que passou por dois procedimentos cirúrgicos e segue em tratamento.

Explosão
De acordo com as investigações, o barco onde estavam os passageiros transportava 5 mil litros de combustível no momento do acidente. Segundo o delegado Lindomar Ventura, de Cruzeiro do Sul, o barco estava ancorado e fazia o abastecimento dos galões de combustível quando houve a explosão.

A embarcação tinha autorização para navegar, mas o transporte de combustível juntamente com mercadorias e passageiros é irregular. A Polícia Civil continua o trabalho de investigação. Uma das prioridades no momento é identificar o dono do caminhão que operava o abastecimento do barco na beira do Rio Juruá.

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