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Moraes manda PGR se manifestar sobre ida de Carlos Bolsonaro à Rússia

O vereador participou de viagem com o pai, Jair Bolsonaro, à Rússia. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu que STF cobre explicações

atualizado

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carlos bolsonaro
1 de 1 carlos bolsonaro - Foto: Redes Sociais/Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu cinco dias para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre pedido de investigação contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

A análise ocorre a partir de manifestação do senador da República, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O parlamentar pediu ao STF apuração sobre “as circunstâncias da viagem da comitiva presidencial à Rússia, em especial dos integrantes do conhecido ‘gabinete do ódio’”.

O vereador Carlos Bolsonaro e o assessor especial da Presidência Tércio Arnaud acompanharam o presidente Jair Bolsonaro (PL) em viagem à Rússia, entre os dias 14 e 16 de fevereiro. O senador relacionou essa presença pedindo os “resultados individualizados e concretos das agendas dos integrantes da comitiva presidencial, inclusive e sobretudo daqueles integrantes do já conhecido “gabinete do ódio””.

A manifestação ocorreu no âmbito do inquérito que investiga a suposa atuação de uma milícia digital criada com intenção de atacar o sistema democrático brasileiro.

Tércio Arnaud foi apontado, em depoimentos à Polícia Federal, como integrante do gabinete do ódio.

Agora, cabe à PGR avaliar se há elementos que justifiquem a abertura de uma investigação sobre as suspeitas.

Sem ônus

Sobre os custos da viagem, em 21 de de fevereiro, o Palácio do Planalto sustentou, no Diário Oficial da União, que o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro acompanhou o pai na viagem à Rússia “sem ônus”.

Segundo a publicação oficial da Presidência da República, entre ministros e militares, ao todo 13 autoridades integraram a comitiva do presidente Jair Bolsonaro na viagem a Moscou.

Além de Carlos Bolsonaro, o único classificado como “sem ônus” foi o embaixador do Brasil na Rússia, Rodrigo de Lima Baena Soares, que mora na capital russa.

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