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Ministros visitam depósito onde estão 104 mil vacinas “encontradas”

Marcelo Queiroga e Carlos Alberto França visitam depósito onde 104 mil doses de Coronavac estavam armazenadas sem destino

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
São Paulo - Ministro da Saúde Marcelo Queiroga evitou falar com a imprensa em dia que Brasil atinge marca de 400 mil mortos (6)
1 de 1 São Paulo - Ministro da Saúde Marcelo Queiroga evitou falar com a imprensa em dia que Brasil atinge marca de 400 mil mortos (6) - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, visitou o Centro de Distribuição de Insumos Estratégicos de Saúde, em São Paulo, nesta quinta-feira (29/4).

A visita ocorre após o Ministério da Saúde anunciar que  “encontrou” 104 mil doses da vacina Coronavac junto a doses da vacina Oxford/AstraZeneca.

Neste centro, em São Paulo, ficam armazenadas todas as vacinas e os insumos adquiridos e distribuídos pelo Ministério da Saúde. Queiroga estava acompanhado do ministro Carlos Alberto França (Relações Exteriores).

No local, os ministros realizaram uma reunião e “conheceram a logística da distribuição das vacinas”, afirmou a assessoria do governo federal. Eles conheceram os galpões do centro e as câmaras frias onde as doses têm que ser armazenadas.

O depósito fica em frente ao Terminal 1 do Aeroporto Internacional de Guarulhos — o trajeto de carro, no entanto, tem 7 km— e possui uma das maiores câmaras frias da América Latina.

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Doses “encontradas”

Ao Metrópoles, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, disse que as doses não estavam perdidas. “O Ministério da Saúde pediu a antecipação da entrega, por parte do Instituto Butantan, de 75 mil doses para atender uma demanda judicial do estado da Paraíba. O Butantam entregou 180 mil doses em 22 de abril. As 75 mil doses foram prontamente distribuídas e o restante de 104.800 doses começou a ser distribuído na pauta ontem”, disse.

Segundo o secretário, por ser uma carga muito pequena, as doses ficaram paradas até o Ministério da Saúde juntá-las com uma carga de 5,2 milhões de doses da AstraZeneca para otimizar a distribuição.

O Ministro da Saúde Marcelo Queiroga evitou falar com a imprensa.

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O Ministério da Saúde, a princípio, alegou que é normal algumas doses de vacinas ficarem no estoque para controle de qualidade, e que esse estoque é distribuído aos poucos, por semana.

Em nota à imprensa, a pasta declarou que “o Ministério da Saúde esclarece que não retém doses de vacina Covid-19. Toda semana a pasta recebe imunizantes do Butantan e Fiocruz. Em seguida é realizada reunião com representantes da União, Estados e Municípios para definir a pauta de distribuição das vacinas, que no dia seguinte são encaminhadas às secretaria de saúde das Unidades Federativas.”

Por causa da escassez de imunizantes pelo país, ao menos 13 cidades interromperam a aplicação da segunda dose. Na quarta-feira (28/4), o Ministério anunciou que estoque encontrado será despachado em sua totalidade para as regiões do país.

O governador de São Paulo, João Doria, se manifestou nas redes sociais sobre a situação. “O povo precisando de vacinas e o governo federal esquece vacinas em depósito. Vergonhoso”, disse o governador.

Ainda nesta quinta-feira (29/4), o ministro Marcelo Queiroga vai recepcionar uma remessa com um milhão de doses de vacinas da Pfizer, que chegará em Campinas.

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