Ministro diz que governo tem recursos para reconstruir casas na Bahia
João Roma, ministro da Cidadania, sobrevoou municípios para monitorar o estrago causado pelas chuvas. Já são 18 mortos e mais de 200 feridos
atualizado
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O ministro da Cidadania, João Roma, afirmou, neste domingo (26/12), que o governo tem recursos para custear a reconstrução de casas das mais de 4,2 mil pessoas desabrigadas no sul da Bahia, após as tempestades que atingiram a região.
O gestor viajou a municípios baianos para monitorar o estrago deixado pelas chuvas. Já são 18 mortos e mais de 200 feridos, além de 11,2 mil pessoas desalojadas. O governo de Rui Costa (PT-BA) decretou estado de emergência em 72 cidades, como Ilhéus, Porto Seguro, Prado, Vitória da Conquista e Itambé.
Em entrevista coletiva no município de Ilhéus, o ministro afirmou que as equipes de Defesa Civil têm planejamento para atuar em situações de catástrofes. Ele disse que o plano envolve reconstruir residências de pessoas que perderam as casas.
“Temos recursos para a reconstrução dessas casas, temos recursos para o abrigamento dessas pessoas que provisoriamente estarão desalojadas. Óbvio que a reconstrução das casas não pode se dar em uma área de risco. São muitas ações e protocolos na abordagem da Defesa Civil”, afirmou.
Roma anunciou que o governo federal alocou mais de R$ 20 milhões para auxiliar gestores estaduais e municipais no atendimento à população. Ele informou que equipes estão instaladas na região desde o dia 28 de novembro.
“Tudo começou com fortes chuvas na cidade de Itaberaba. Nós temos buscado alentar todos os gestores municipais com os procedimentos burocráticos, pois não é apenas um envio de recursos, e sim todo o passo a passo de ações que visam mitigar esses transtornos, que visam preservar vidas. Isso inclui a parte de uma adequada logística para distribuição de mantimentos e medicamentos, do atendimento à população, do abrigamento, dos recursos essenciais, e as demais questões que ocorrem no momento de uma calamidade como esta”, ressaltou.
Tragédia
Moradores do sul da Bahia enfrentam, desde novembro, chuvas muito fortes. O tempo até havia melhorado nas últimas semanas, mas voltou a fechar neste Natal, causando uma situação de calamidade que levou ferrenhos adversários políticos a sentar na mesma mesa (ainda que de forma virtual) para buscar soluções emergenciais.