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Ministério da Saúde cria centros de referência para Covid-19 em favelas

O serviço abrangerá uma população de 17,1 milhões de pessoas. A portaria com a determinação foi publicada nesta segunda-feira

atualizado

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Divulgação/Governo RJ
favela rio
1 de 1 favela rio - Foto: Divulgação/Governo RJ

O Ministério da Saúde vai quer criar centros comunitário de referência para enfrentamento à Covid 19, doença causada pelo novo coronavírus. O serviço será habilitado em 323 municípios e abrangerá uma população de 17,1 milhões de pessoas.

A portaria com a determinação foi publicada nesta segunda-feira (01/06) no Diário Oficial da União (DOU). O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, assina o documento.

As estruturas funcionarão em áreas de comunidades e favelas. O principal objetivo são ações de identificação precoce de casos da Covid-19, acompanhamento dos casos suspeitos ou confirmados, atendimento aos casos leves e referenciamento para pontos de atenção da rede de saúde dos casos graves.

A portaria destaca que os centros de referência funcionarão em locais carentes e com precariedade de serviços públicos essenciais, como energia elétrica, coleta de lixo e redes de água e esgoto.

Atribuições dos centros de referência:
  • Identificar precocemente os casos suspeitos de Covid-19
  • Tratamento imediato
  • Realizar a testagem da população de risco
  • Orientar a população sobre medidas a serem adotadas durante o isolamento domiciliar

Serão dois tipos de centro de referência. O primeiro receberá R$ 60 mil por mês de incentivo do Ministério da Saúde e atenderá comunidades e favelas que tenham população entre 4 mil e 20 mil pessoas. O outro terá abrangência de populações com mais de 20 mil habitantes e terá aporte de R$ 80 mil mensais.

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Funcionamento

Inicialmente, o governo pretende custear o funcionamento das estruturas até setembro. Contudo, a portaria faz uma ressalva. O período pode ser prolongado enquanto o coronavírus não tiver o contágio controlado no país.

Os centros de referencia deverão funcionar 40 horas semanais e contarão com médicos, enfermeiros e auxiliares técnicos.

Rio de Janeiro, São Paulo, DF, Sergipe, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Roraima, Rondônia, Paraná, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Minas Gerais, Maranhão, Goiás, Espírito Santo, Ceará, Bahia, Amapá, Amazonas, Alagoas e Acre serão beneficiados.

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