O ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, começou as primeiras mudanças na pasta para por fim ao legado do antecessor o ex-ministro Abraham Weintraub. Ribeiro exonerou quatro assessores especiais remanescentes da gestão anterior.
A dispensa faz parte da estratégia para mudar a “cara” do MEC, que ficou com a pecha de uma das trincheiras da ala ideológica do governo, ligada a Olavo de Carvalho. As exonerações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU).
Entre os demitidos estão Auro Hadano Tanaka, Eduardo André de Brito Celino, Sérgio Henrique Cabral Sant’ana e Victor Sarfatis Metta. Do grupo, o ministro decidiu manter somente o coronel Paulo Roberto na vaga de assessor especial.
Os novos ocupantes do gabinete ainda não foram nomeados. Ao assumir a pasta, Milton Ribeiro afirmou que promoveria uma gestão mais aberta ao diálogo e que o MEC adotaria um tom mais conciliador.
As exonerações foram assinadas pelo número 2 da pasta, Victor Godoy Veiga, que assumiu a secretaria executiva do órgão com a saída de Antônio Vogel. O ministro está afastado porque contraiu a Covid-19 e segue em tratamento em São Paulo.

Abraham Weintraub deixou o MECAndre Borges/Especial para o Metrópoles

Ele assumiu o lugar de Ricardo Vélez, em 2019Gabriel Jabur/MEC

O ministro foi alvo de críticas por causa de cortes em bolsas de pesquisaAndre Borges/Esp. Metrópoles

Ele é um forte aliado do presidente Jair Bolsonaro Rafaela Felicciano/Metrópoles

A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"Fotos: Hugo Barreto/Metropoles

Remanescentes do acampamento Agro se encontram com o então ministro da Educação, Abraham WeintraubFotos: Hugo Barreto/Metropoles

Weintraub, na Esplanada, sem a máscara: ele foi multado em R$ 2 mil por IbaneisFotos: Hugo Barreto/Metropoles

Ministério da Educação recebeu o auto de infração contra Weintraub no dia 15 de junho

Andre Borges/Esp. Metrópoles

A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"Andre Borges/Esp. Metrópoles

Após saída do governo, Weintraub foi indicado para o Banco MundialAndre Borges/Esp. Metropoles

Weintraub é investigado no Inquérito das Fake News no STFReprodução/Redes Sociais

André Borges/Esp. Metrópoles

Ao que se sabe, o ex-ministro está morando fora do Brasil desde quando pediu demissãoLuciano Freire/MEC