MG: jogadoras de futebol revelam preconceito enfrentado no esporte

A jogadora Laylla da Silva e a treinadora Karina Pazzi testemunham preconceito por serem mulheres no esporte mais popular do planeta

atualizado 08/03/2023 10:05

jogadoras-futebol-mg-metropoles Arquivo pessoal

“Falavam que lugar de mulher não era dentro de campo, mas sim na cozinha”. Essa é apenas uma das frases carregadas de preconceito que a atleta de futebol juiz-forana Laylla da Silva, de 21 anos, precisou ouvir durante sua trajetória no esporte mais popular do planeta. “Quando começo a trabalhar em novos lugares, ainda há um julgamento inicial por eu ser mulher”, revela a treinadora Karina Pazzi, 26, também de Juiz de Fora.

Apesar dos avanços nos últimos anos, como a obrigatoriedade dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro masculino terem uma equipe feminina, e os da Série B, C e D necessitarem de estruturar o futebol das mulheres até 2027, o preconceito continua latente, também no esporte local. No Dia Internacional da Mulher, nesta quarta-feira (8), a Tribuna entrevistou as duas mulheres com trajetórias de persistência e resiliência na modalidade em JF, as quais atentam acerca da necessidade da presença feminina no ambiente futebolístico e do fim dos julgamentos.

Laylla da Silva, moradora do Bairro Santa Cecília, Zona Sul, iniciou no futebol com apenas sete anos com apoio da mãe, que também já praticou o esporte. Durante a infância, seu tio passava horas na busca de lhe ensinar a dar os primeiros toques e chutes na bola. Aos poucos, começou a se apaixonar no futebol, até que decidiu se matricular na equipe do São Bernardo, onde chegava mais cedo para treinar com meninos, antes da atividade feminina.

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