metropoles.com

“Meu filho foi direto para o chão”, diz pai de jovem morto em salto

Adam Esteves pulou de um viaduto a 107 metros de altura. Ele atingiu o solo a 164 km/h e morreu por politraumatismo craniano

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução
Minutos antes de salto fatal, Adam Cardoso (de branco) observou um praticante se lançar de viaduto em MG
1 de 1 Minutos antes de salto fatal, Adam Cardoso (de branco) observou um praticante se lançar de viaduto em MG - Foto: Reprodução

A aventura do jovem Adam Esteves Cardoso, 25 anos, que pulou de um vão de 107 metros de altura, no Viaduto da Prainha (MG), em um esporte conhecido como role jumping ou “pêndulo humano”, teve um desfecho trágico que resultou na morte do rapaz.

Segundo informações da Revista Época, a corda que prendia o corpo de Adam deveria ter ficado a, no mínimo, cinco metros do chão quando esticada. Entretanto, ao saltar, foi imediatamente de encontro ao solo a uma velocidade de 164 km/h.

Ele morreu no local devido a um politraumatismo craniano que sofreu na queda.

“Ninguém queria que ele fosse, a mãe dele pediu para ele não pular. Mas ele estava empolgado, era jovem e insistiu que conhecia gente que tinha pulado. Então ele foi. Estava alegre no dia, eu vi as imagens antes do salto. Mas ele pulou e foi direto para o chão”, contou o pai da vítima, Luiz Carlos Martins Cardoso, 54.

0

Impacto

Segundo Luiz, como Adam caiu em pé, o corpo dele encolheu com o impacto. “Meu filho ficou todo estourado. Eu precisei ir até lá para ver com os meus próprios olhos porque não queria acreditar nisso”, afirmou.

O jovem foi a décima sexta pessoa a saltar no dia do acidente. Antes dele, um primo muito próximo que o acompanhava também praticou o salto. Ele aguardava no ponto de pouso para assistir o salto de Adam.

“O Adam convidou o primo para passear com ele. Veja você, meu filho pagou R$ 130,00 para morrer e gastou outros R$ 130,00 para o primo dele ficar traumatizado. Ele foi parar no hospital em estado de choque. Agora, já está em casa mas não para de lembrar do que aconteceu e chorar. Os dois eram muito amigos, cresceram juntos”, contou o pai.

O rapaz era dono de uma empresa de internet que fornecia internet banda larga para clientes em Nova Era, município de 17 mil habitantes localizado a 140 quilômetros de Belo Horizonte.

Compartilhar notícia