O coordenador dos grupos temáticos do Gabinete de Transição, Aloizio Mercadante, disse nesta quarta-feira (23/11) que o governo federal não tem espaço no orçamento para serviços essenciais ainda deste ano.
“Não tem recurso para fechar o ano e algumas atividades essenciais estão parando”, afirmou Mercadante durante coletiva de imprensa no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). “Neste ano, os gastos foram todos utilizados para fins eleitorais. Agora, não tem recurso para fechar o ano e algumas atividades essenciais estão parando.”
aloizio mercadanteO ministro da Educação, Aloizio Mercadante, fala à imprensa na cerimônia de premiação das merendeiras vencedoras no concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar (Antonio Cruz/Agência Brasil)Antonio Cruz/Agência Brasil
Mercadante, Alckmin e Gleisi, equipe de transição de LulaEquipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da SilvaHugo Barreto/Metrópoles
mercadanteO ministro da Educação, Aloizio Mercadante, fala sobre o EnemJosé Cruz/Agência Brasil
aloisio mercadanteEntrevista coletiva com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, sobre o ajuste fiscal (José Cruz/Agência Brasil)- Assuntos: Brasília, entrevista, Ministro, Casa Civil, Aloizio Mercadante, ajuste, fiscal, Agência BrasilJosé Cruz/Agência Brasil
Entre as atividades destacadas pelo ex-ministro estão a interrupção na emissão de passaportes e a falta de recursos para a manutenção de viaturas policiais e para combate ao crime organizado.
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Integrantes da equipe de transição também já destacaram a escassez de recursos para manter a vacinação contra Covid-19, situação agravada pela falta de informações. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), a falta desses dados “pode afetar o planejamento das políticas de saúde, em razão do número elevado de possíveis casos”.
A declaração de Mercadante foi dada durante coletiva de imprensa do grupo de trabalho da Transição responsável pela Justiça e Segurança Pública. O coordenador do grupo, Flávio Dino, destacou ainda a insuficiência de verbas para o combate ao crack e para manter o policiamento das fronteiras.
“A Polícia Federal precisa de R$ 1,2 bilhão para não paralisar os serviços essenciais à população”, afirmou. Segundo Dino, no entanto, o orçamento total planejado para a corporação é de R$ 31 milhões.
