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Animais atingidos pelo incêndio na Chapada começam a ser atendidos

Veterinários voluntários prestam ajuda nas duas bases de apoio instaladas com medicamentos, kits cirúrgicos e vários equipamentos

atualizado

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ICMBio/Divulgação
Incêndio chapada dos veadeiros 2017
1 de 1 Incêndio chapada dos veadeiros 2017 - Foto: ICMBio/Divulgação

Na Chapada dos Veadeiros, veterinários voluntários estão a postos para atender animais atingidos pelo incêndio no Parque Nacional e arreadores. Até o momento, foram encontradas dois filhotes de arara-canindé e um tatu. Outros animais foram avistados, mas, aparentemente, estavam bem.

Segundo a veterinária e zootecnista Amélia Margarida de Oliveira, os dois filhotes de arara estão se alimentando bem e em um ou dois meses deverão ser soltos na natureza. O tatu foi capturado por um morador, mas não estava ferido e logo foi liberado.

Amélia é de São João del Rei, Minas Gerais e faz parte do grupo Veterinários na Estrada que presta atendimento em locais isolados ou atingidos por tragédias como o incêndio no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Ela e a também veterinária Kelley Caminha Nemer, que integra o projeto, estão em Cavalcante, Goiás, com a voluntária Victoria Varela, veterinária de São Paulo, que está mudando para a cidade.

Foram instaladas duas bases de apoio com medicamentos, kits cirúrgicos e vários equipamentos para o manejo de animais. O monitoramento está sendo coordenado na Reserva Bacupari, em Cavalcante, e pelo Projeto Salvar, em Alto Paraíso. A orientação é que, se a população encontrar animais silvestres feridos que entre em contato com as instituições, com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) ou com a Polícia Civil.

Animais na estrada
O incêndio na Chapada é o pior já registrado no local. O fogo, que consumiu mais de 25% da área total do Parque Nacional e arreadores, fez os animais fugiram e se esconderam. Com o controle das chamas neste fim de semana, Amélia alerta para o risco de atropelamento dos animais. “Agora os animais estão retornando para suas áreas. É comum atravessarem a rodovia, principalmente porque a área que queimou não tem alimento”, diz.

“Esse animais vão aparecer, principalmente em rodovias, e é possível ter mais animais atropelados que queimados. É importante fazer uma campanha para que os motoristas tenham atenção redobrada nas estradas para evitar atropelamento de animais, inclusive de grande porte, como antas e tamanduás-bandeira”, reforça o diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, Gerson Norberto.

O Zoológico de Brasília também está a postos. Na semana passada, a instituição enviou representantes para capacitar veterinários para atendimento de animais silvestres e prestar atendimentos emergenciais. Como os animais ainda não estavam aparecendo, a equipe retornou após a capacitação. O Zoo informa, no entanto, que poderá enviar equipes novamente se necessário.

 

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