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Mais uma vítima do incêndio no Hospital Badin morre no Rio

Idosa de 83 anos estava internada em outro hospital particular na cidade. Laudo vai indicar se a morte está relacionada à inalação de fumaça

atualizado

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CELSO PUPO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
IncÍndio no Hospital Badim, no Rio de Janeiro
1 de 1 IncÍndio no Hospital Badim, no Rio de Janeiro - Foto: CELSO PUPO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Morreu na madrugada deste sábado (18/01/2020), no Rio de Janeiro, uma idosa que pode ser a 23ª vítima do incêndio no Hospital Badim, ocorrido em setembro do ano passado. Marlene Petrolla tinha 83 anos e estava internada no Hospital Israelita Albert Sabin, também na capital fluminense, com um quadro de pneumonia.

Em nota, o Hospital Badim informou que o corpo da idosa foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para identificar se o óbito tem relação com o incêndio, que ocorreu em em 12 de setembro do ano passado.

“Reforçamos que, diariamente, nossa equipe médica sempre esteve acompanhando a evolução do quadro clínico de todos os pacientes que deram entrada nas unidades que os acolheram. Essa equipe manteve contato constante com os familiares da paciente. Informamos, ainda, que os familiares da paciente entraram com recurso judicial para que a mesma fosse acompanhada por um serviço de home care custeado pelo hospital. Esse pedido, inicialmente, foi acatado pelo Tribunal de Justiça, que reformou sua decisão porque a paciente não possuía condições de alta devido ao seu quadro clínico de saúde”, diz a nota.

“Assim como essa senhora, outros pacientes foram internados para tratamento das patologias que motivaram suas admissões no Hospital Badim e não por conta da inalação de fumaça, uma vez que se trata de uma instituição voltada para o atendimento de casos de alta complexidade cirúrgica e clínica”, registra ainda o texto.

Em entrevista ao portal G1, uma filha de Marlene, a advogada Renata Petrolla, afirmou acreditar que a mãe morreu de complicações devido à inalação de fumaça. Ela conta que no dia do incêndio Marlene foi a última paciente a ser resgatada.

A idosa havia sido internada no Badim três dias antes do incêndio, para tratar uma pneumonia. Segundo a filha, Marlene passou um mês na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois do incêndio. “Minha mãe tinha melhorado e já estava no quarto. Contratamos home care, para quela continuasse o tratamento em casa, mas o Badim, a quem caberia custear o home care, não autorizou a saída dela. É que a internação no Israelita era por conta do plano de saúde dela”, contou Renata.

“Minha mãe estava melhor, mas como já não andava mais, iria precisar do acompanhamento constante do home care. Há cerca de dez dias ela pegou outra pneumonia e teve de voltar para a UTI. O quadro evoluiu para uma infecção generalizada e ela acabou morrendo nesta madrugada”, completou a filha.

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