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Mais de 16 mil tomaram vacina diferente da 1ª dose contra a Covid-19

Depois de tomar a primeira dose da Coronavac, essas pessoas receberam a segunda dose da AstraZeneca, ou vice-versa

atualizado

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Arthur Menescal/Especial para Metrópoles
vacinação contra a Covid-19 no DF
1 de 1 vacinação contra a Covid-19 no DF - Foto: Arthur Menescal/Especial para Metrópoles

Levantamento do DataSus, base de dados do Ministério da Saúde, mostrou que pelo menos 16,5 mil brasileiros tomaram doses trocadas da vacina contra a Covid-19. Pessoas que foram imunizadas pela primeira vez com a Coronavac receberam, posteriormente, a AstraZeneca, ou vice-versa.

Não existem ensaios ou estudos que comprovem a eficácia da vacina nesse cenário.

A Coronavac, do Instituto Butantan, exige intervalo de até 28 dias para a aplicação da segunda dose da mesma vacina. Já a de Oxford/AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, prevê a aplicação da segunda dose em até 90 dias.

As únicas duas vacinas disponíveis no Brasil, entretanto, não são opcionais no momento da aplicação.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, responsável por tabular as informações do DataSus, a quantidade levou em conta todos os imunizados no primeiro mês da campanha vacinal (de 17 de janeiro a 17 de fevereiro), e que retornaram para a segunda dose até 8 de abril. Um total de 3,5 milhões de pessoas.

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Os números

Cerca de 14,7 mil pessoas tomaram a primeira dose da AstraZeneca e depois receberam a segunda dose da Coronavac. Outras 1,7 mil pessoas receberam a primeira dose da Coronavac e depois a Coronavac. Ainda segundo a plataforma, a troca aconteceu em quase todos os estados, menos no Acre e Rio Grande do Norte.

De acordo com o levantamento, em cada 10 profissionais de saúde que receberam a vacina contra a Covid-19, sete foram vacinados com doses contrárias das que tomaram antes.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que recebeu 481 notificações de trocas dos fabricantes dos imunizantes contra a Covid-19. “A pasta esclarece que cabe aos estados e municípios o acompanhamento e monitoramento de possíveis eventos adversos a essas pessoas por, no mínimo, 30 dias.”

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