Lula se reúne com Fiocruz para discutir situação da vacinação no país

Presidente eleito, Lula fez reunião virtual com pesquisadores da Fiocruz na manhã desta quinta-feira (24/11)

atualizado 24/11/2022 13:50

O presidente eleito Lula discursa na COP27, no Egito. Ele aparece sentado diante de microfone, gesticulando, ao lado de mulher negra - Metrópoles Mohamed Abdel Hamid/Anadolu Agency via Getty Images

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reuniu-se, na manhã desta quinta-feira (24/11), com pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para discutir a situação da vacinação no país. Como o petista está em repouso em São Paulo após passar por uma cirurgia, o encontro ocorreu de forma virtual.

A reunião contou com a presença de integrantes do grupo técnico (GT) de Saúde da transição; entre eles, o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), um dos cotados para assumir a pasta a partir de 2023. Além de Padilha, estavam presentes outros quatro ex-ministros da Saúde: senador Humberto Costa (PT-PE), Arthur Chioro, José Gomes Temporão e José Agenor.

A equipe do petista debate o Programa Nacional de Imunizações (PNI) no momento em que especialistas cobram do governo de Jair Bolsonaro (PL) a aquisição dos imunizantes de segunda geração contra Covid-19.

De acordo com a equipe de transição, Lula defendeu investimento em inovação e em soluções criativas para aprimorar o atendimento à saúde da população brasileira.

Vacinas bivalentes

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na última terça-feira (22/11), o uso temporário e emergencial de duas vacinas bivalentes contra Covid-19 da empresa Pfizer (Comirnaty)Os imunizantes aprovados destinam-se à aplicação como dose de reforço na população a partir de 12 anos. O objetivo é ampliar a proteção, abrangendo subvariantes da Ômicron.

As vacinas atualizadas teriam maior condição de proteger contra a atual cepa da Covid-19, chamada de BQ.1. Imunizantes da Pfizer e da Moderna desse modelo já estão em uso em países da Europa e nos Estados Unidos.

Uma das prioridades do grupo temático de saúde do governo de transição é a nova onda de coronavírus, que tem aumentado o número de casos, hospitalizações e mortes decorrentes da doença.

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