O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na manhã desta segunda-feira (13/3), que pretende acelerar a demarcação de terras indígenas. A declaração foi dada durante a 52ª Assembleia Geral do Povos Indígenas, em Rondônia.
“Tenho pedido tanto para a Funai quanto para o ministério me apresentar todas as terras que estão prontas para serem demarcadas, porque a gente precisa demarcá-las logo, antes que as pessoas se apoderem delas”, disse o presidente.

Um dos principais sonhos das mulheres é produzir e vender peças de artesanato. "Meu sonho é seguir adiante junto com a minha comunidade, como mulher e artesã", disse IsmêniaHugo Barreto / Metrópoles

A comunidade indígena veio para o DF na esperança de um futuro melhorHugo Barreto / Metrópoles

O drama dos Warao Coromoto levantou a questão da falta de uma política pública para tratamento de comunidades indígenas migrantes ou refugiadasHugo Barreto / Metrópoles

A comunidade indígena chegou ao DF em 2018Hugo Barreto / Metrópoles

Sem banheiros, os indígenas tomam banho à céu aberto Hugo Barreto / Metrópoles

No entanto, o GDF suspendeu o projetoHugo Barreto / Metrópoles

As famílias priorizam a alimentação das crianças, mas mesmo assim a quantidade é insuficienteHugo Barreto / Metrópoles
Lula ainda anunciou que os estudos das terras estão “quase prontos” . Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), existem 1.296 terras indígenas no Brasil. Este número inclui as terras já demarcadas (401), em alguma das etapas do procedimento demarcatório (306), terras que se enquadram em outras categorias que não a de terra tradicional (65) ou, ainda, terras sem nenhuma providência do Estado para dar início à sua demarcação (530).
O evento reuniu cerca de duas mil lideranças indígenas da região, e também contou com as presenças da primeira-dama, Janja, od ministro da Defesa, José Mucio, e da ministra da Saúde, Nísia Trindade, além de representantes dos povos Yanomami, Wai Wai, Yekuana, Wapichana, Macuxi, Sapará, Ingaricó, Taurepang e Patamona.