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Lava Jato: 50ª fase mira em fraudes nos contratos da Transpetro

São investigados pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos e atos de lavagem de dinheiro

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Michael Melo/Metrópoles
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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (23/3) a 50ª fase da Lava Jato. A nova etapa é chamada de Operação Sothis II. As investigações apontaram pagamento de R$ 7 milhões em propinas.

De acordo com a PF, as medidas cumpridas referem-se às investigações conduzidas no âmbito da 47ª fase da Lava Jato, que apura o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos e atos de lavagem subsequentes em contratos da Transpetro. Entre os alvos, estão Ana Zilma Fonseca de Jesus, mulher do ex-gerente da companhia José Antônio de Jesus, e a sede da empresa Meta Manutenção.

Policiais federais cumprem três mandados de busca e apreensão na Bahia, em Salvador e São Paulo: Campinas e Paulínia. Os instrumentos judiciais foram expedidos pelo Juízo Federal da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR).

O esquema
Conforme apontam as investigações, os alvos estão envolvidos em esquema no qual participavam empresas e sócios suspeitos de fazerem repasses ilegais de uma empreiteira para o ex-funcionário da subsidiária da Petrobras em troca de contratos com a estatal.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), os ex-gerentes, seus familiares e intermediários são suspeitos de operacionalizar o recebimento de R$ 7 milhões em propinas pagas por empresa de engenharia, entre setembro de 2009 e março de 2014.

As investigações começaram após a colaboração premiada dos executivos da empresa investigada. Os procuradores afirmam ter provas indicando que o ex-gerente recebeu suborno para favorecer a Meta Manutenção em contratos com a Transpetro.

Para ocultar a origem ilícita dos recursos, o valor foi pago por meio de depósitos realizados em contas bancárias de terceiros e familiares, vindo da empresa de engenharia e/ou de seus sócios. De acordo com os procuradores, o ex-gerente teria pedido, inicialmente, 1% do valor dos contratos da empresa com a Transpetro como propina. No entanto, o acerto final ficou em 5%.

 

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