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Laura Carneiro será relatora do decreto de intervenção

Rodrigo Maia escolheu a deputada do MDB-RJ para ser relatora do decreto que formaliza a intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro.

atualizado

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ALESSANDRO BUZAS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
REFORÇO SEGURANÇA FORÇAS ARMADAS
1 de 1 REFORÇO SEGURANÇA FORÇAS ARMADAS - Foto: ALESSANDRO BUZAS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), escolheu a deputada Laura Carneiro (MDB-RJ) para ser relatora do decreto presidencial 9.288/2018, que formaliza a intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada por Maia à reportagem da Agência Estado. A decisão do democrata deve ser comunicada ao plenário nesta segunda-feira, 19/2, quando os deputados apreciarão a medida. A ideia é que a relatora já apresente um parecer e o tema entre em discussão imediatamente.

Para ser aprovado, o projeto de decreto legislativo precisa de maioria simples entre os presentes. Os trabalhos só podem começar com a presença de 257 deputados. Cinco oradores a favor e contra podem se inscrever durante a discussão em plenário

Após ser aprovada na Câmara, a matéria seguirá para o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), que colocará o tema em regime de urgência. Se o decreto for mesmo aprovado na segunda-feira, 19/2, a expectativa é que os senadores possam apreciar o tema na própria terça, 20/2, ou quarta-feira, 21/2.

No Senado, o decreto também precisa obter maioria simples para ser aprovado. Eunício Oliveira já indicou que deve escolher um relator favorável à matéria. São três os senadores do Rio de Janeiro na Casa: Romário (PODE-RJ), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Eduardo Lopes (PRB-RJ). Dos três, apenas o petista tem se posicionado de maneira crítica à medida.

Após participar de reunião com o presidente Michel Temer e o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), neste sábado, no Rio de Janeiro, Rodrigo Maia afirmou que a União terá que aplicar verbas na intervenção federal na área de segurança pública fluminense, decretada na última sexta-feira. No entendimento do presidente da Câmara, o governo federal precisará arcar com investimentos.

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