Belo Monte: PGR pede arquivamento de inquérito contra Renan Calheiros
A investigação é de 2017 e, após cinco anos, não foram identificadas provas contra o senador, acusado de suposto desvio de recursos
atualizado
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A subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento de inquérito contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que investigou supostos repasses ilícitos ao parlamentar provenientes da instalação e construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.
A investigação é de 2017 e, após cinco anos, não foram identificadas provas contra o congressista. A informação foi confirmada ao Metrópoles pela assessoria de imprensa do senador.
No pedido de arquivamento, a Procuradoria-Geral da República (PGR) defende que, “não havendo mais linha investigativa a se seguir no ponto, a única providência a ser tomada em relação aos fatos é o arquivamento da apuração”. A decisão ainda precisa ser respaldada pelo ministro Edson Fachin.
A investigação contra Renan foi autorizada pelo STF em 2016 e abrangeu outros integrantes da então bancada do MDB no Senado à época, como Romero Jucá (RR), Valdir Raupp (RO) e Jader Barbalho (PA). A apuração era um desdobramento de informações obtidas pela PGR após a delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral.
Em nota, a assessoria de imprensa de Calheiros afirmou que “este caso foi mais um dos absurdos de denúncias sem prova e perseguição e abusos de membros do Ministério Público Federal” contra. “De 32 investigações, restam apenas sete, que também serão arquivadas por serem ineptas”, enfatizou.