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Justiça francesa absolve Air France e Airbus por acidente que matou 228 no voo Rio-Paris

Avião que saiu do Rio de Janeiro com destino a Paris caiu em 1º de junho de 2009. Tribunal diz que não é possível estipular causalidade

atualizado

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Massimo Insabato/Archivio Massimo Insabato/Mondadori Portfolio via Getty Images
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1 de 1 aeronavecom logo onde se lê airfrance em pátio - Foto: Massimo Insabato/Archivio Massimo Insabato/Mondadori Portfolio via Getty Images

A Justiça francesa absolveu a Air France e a Airbus no julgamento sobre a queda do voo 447, que saiu do Rio de Janeiro para a França e caiu no meio do Oceano Atlântico, em 2009, deixando 228 mortos. A decisão é desta segunda-feira (17/4).

O tribunal considerou que, apesar de as empresas cometerem falhas, não foi possível demonstrar relação de causalidade com o acidente. Esse foi o mesmo entendimento do Ministério Público francês, em dezembro de 2022.

No acidente, 228 pessoas morreram: eram 216 passageiros e 12 tripulantes. Essa foi a ocorrência que mais causou mortes na história da aviação francesa.

As caixas-pretas confirmaram que o acidente aconteceu em decorrência do congelamento das sondas de velocidade quando o avião estava em voo de cruzeiro numa zona com condições meteorológicas diversas. O problema fez com que os aparelhos relatassem informações de altitude de forma incorreta, o que levou os pilotos a perderem o controle da aeronave.

Investigações relataram que danos parecidos nas sondas aconteceram antes do acidente, o que levantou questionamentos sobre o papel das empresas no ocorrido.

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Entenda

Na madrugada de 1º de junho de 2009, o avião AF447 caiu no Oceano Atlântico, quase quatro horas após decolar do Rio de Janeiro. Todas as 228 pessoas que estavam a bordo morreram – entre passageiros e tripulantes. Dessas, 58 vítimas eram brasileiras.

As duas empresas negam qualquer falha. Embora os juízes de instrução tenham arquivado o caso em 2019, os familiares das vítimas e os sindicatos dos pilotos recorreram e, em maio de 2021, os tribunais enviaram as duas empresas a julgamento por homicídio doloso.

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