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Justiça do RJ manda soltar Monique Medeiros, mãe do menino Henry

Mãe de Henry Borel, acusada de homicídio duplamente qualificado, vai ser solta e passará a ser monitorada por tornozeleira eletrônica

atualizado

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Aline Massuca/Metrópoles
Monique Medeiros
1 de 1 Monique Medeiros - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Rio de Janeiro – A 2ª Vara Criminal do Rio autorizou nesta terça-feira (4) que a mãe do menino HenryMonique Medeiros, seja solta e siga sendo monitorada apenas por tornozeleira eletrônica.

Até então, Monique, acusada por participação na morte do próprio filho, cumpria prisão preventiva. O julgamento ainda está em andamento.

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O ex-namorado de Monique, o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, também acusado pela morte do menino Henry, segue em prisão preventiva.

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Em sua decisão, a juíza Elizabeth Machado Louro mencionou ameaças sofridas por Monique dentro da cadeia ao justificar a liberação e pontuou que a manutenção da prisão “não favorece a garantia da ordem pública”.

“Acolho o pedido da defesa de Monique para substituir a prisão preventiva por monitoração eletrônica,desde que em residência distinta daquelas até aqui utilizadas pela requerente, cujo endereço deverá permanecer em sigilo e acautelado em cartório”, disse a juíza na decisão publicada nesta terça-feira (5/4).

“Deve ir pra casa amanhã”

“Há duas semanas, despachei o pedido com todas as circunstâncias e a juíza levou em consideração que a Monique cooperou com todo o processo e não criou nenhum tipo de impedimento para atrapalhar, diferente da defesa de Jairo, que tenta atrapalhar e postergar o tempo inteiro o processo. A juíza acolheu nosso pedido e ela deve ir pra casa amanhã”, disse Hugo Novaes, advogado de defesa de Monique, ao Metrópoles.

Na decisão, a juíza Elizabeth Machado Louro, proibiu qualquer tipo publicação em redes sociais ou mesmo a comunicação de Monique com testemunhas do processo:

“Fica, ainda, vedada à ré, enquanto perdurar a monitoração, qualquer comunicação com terceiros – com exceção apenas de familiares e integrantes de sua defesa -, notadamente testemunhas neste processo, seja pessoal, por telefone ou por qualquer recurso de telemática, assim também postagens em redes sociais, quaisquer que sejam elas, sob pena de restabelecimento da ordem prisional”, escreveu a juíza.

Henry foi assassinado aos 4 anos, em 8 de março de 2021. Jairinho e Monique são acusados de homicídio duplamente qualificado pela morte da criança. O laudo identificou 23 lesões pelo corpo do menino.

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