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Juíza determina internação provisória de 45 dias para atirador de GO

Magistrada de plantão acatou o pedido feito pelo Ministério Público neste sábado (21/10). Adolescente matou dois colegas e feriu quatro

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atentado tiros escola goyases - Metrópoles
1 de 1 atentado tiros escola goyases - Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A juíza plantonista Mônica Cézar Moreno Senhorello acatou a recomendação do Ministério Público (MP) de Goiás e determinou a internação provisória por 45 dias do adolescente de 14 anos que disparou contra colegas de classe no Colégio Goyases, em Goiânia, deixando dois mortos e quatro feridos. A solicitação foi encaminhada neste sábado (21/10) pelo promotor Cássio Sousa Lima.

O despacho determina que o adolescente seja encaminhado imediatamente para o Centro de Internação Provisória da capital goiana e se apresente ao Juizado da Infância e Juventude já nesta segunda (23). O tempo de 45 dias é o prazo estimado para a conclusão do processo e a decisão da Justiça. Só ao fim desse trâmite, virá uma sentença definitiva. A internação máxima, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é de três anos.

Em sua decisão, a juíza diz que “a custódia cautelar do adolescente é medida que se impõe para a garantia da ordem pública, considerando a gravidade do ato infracional análogo ao crime de homicídio consumado e tentado” e, por outro lado, é também um “forma de preservar a integridade física do representado.”

Sousa Lima informou mais cedo, em entrevista a jornalistas, que o atirador deverá ser mantido em uma ala separada dos demais menores. A precaução é uma medida de segurança pelo jovem ser filho de policiais militares. O adolescente executou o ataque com uma pistola calibre .40 registrada no nome da mãe e escondida pelo aluno em sua mochila na noite anterior.

O adolescente prestou depoimento ao Ministério Público na tarde deste sábado (21). Ele foi ouvido pelo promotor Cássio Sousa Lima na Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai), onde é mantido desde sexta (20). Na segunda-feira (23), o caso deverá ser distribuído a um promotor da área da Infância e Juventude que dará seguimento ao processo.

O jovem foi encaminhado ao Depai após ser apreendido por policiais militares na biblioteca do Colégio Goyases. Os pais do estudante, ambos policias militares, deverão ser ouvidos oficialmente pela Corregedoria da Polícia Miliar de Goiás durante a próxima semana.

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