Juiz nega pedido de liberdade a homem que agrediu procuradora em SP
Também foi recusado o pedido de prisão domiciliar ou encaminhamento a hospital psiquiátrico. Demétrius atacou sua chefe em Registro (SP)
atualizado

São Paulo – O juiz Raphael Ernane Neves, do Tribunal de Justiça de São Paulo, negou nessa segunda-feira (4/6) o pedido de liberdade a Demétrius Oliveira de Macedo, procurador que atacou sua chefe, a procuradora-geral Gabriela Samadello Monteiro de Barros.
“Persiste a necessidade da prisão para garantia da ordem pública, em busca de se prevenir que o requerido retome o comportamento delitivo contra a vítima ou contra as testemunhas”, escreveu o magistrado em sua decisão.
O juiz também recusou o pedido para que Demétrius fosse encaminhado para prisão domiciliar ou hospital ou clínica psiquiátrica.

O procurador Demétrius Oliveira Macedo espancou sua chefe – a procuradora-geral do município de Registro, Gabriela Samadello Monteiro de Barros Reprodução

Gabriela Samadello foi agredida de forma brutal por Demétrius Oliveira Reprodução

A procuradora-geral começou a ser agredida inicialmente com socos e uma cotovelada no rosto pelo também procurador Demétrius Oliveira Macedo Reprodução

Vídeo mostra homem agredindo procuradora Reprodução

Demétrius Oliveira Macedo foi preso pela Polícia Civil no hospital psiquiátrico Santa Mônica, em São Paulo Reprodução

A procuradora-geral de Registro (SP), Gabriela Samadello Monteiro de Barros, comemorou a prisão de Demétrius Oliveira Macedo Reprodução

Solteiro e sem filhos, Demétrius Oliveira de Macedo tem 34 anos e recebia um salário bruto de cerca de R$ 9,2 mil como procurador da prefeitura de Registro Reprodução

Gabriela Samadello Monteiro de Barros diz que vai pedir pelo afastamento do procurador e que teve pesadelos Reprodução

Funcionária relata comportamento agressivo de Demétrius dias antes das agressões Reprodução
Sigilo
O procurador também havia solicitado, por meio de seu advogado, que os documentos do processo fossem colocados em sigilo. O representante do TJSP não aceitou o pedido.
A defesa ainda pediu que o cliente, por ser advogado inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), fosse mantido preso em uma sala do estado maior, que significa sem grades ou portas fechadas.
Essa solicitação foi aceita pelo juiz: “Não se opondo à colocação do acusado em sala do estado maior, em cumprimento à legislação de regência da advocacia”.
Prisão
Demétrius Oliveira Macedo, 34 anos, foi preso pela Polícia Civil em 23/6. No momento da prisão, ele estava no hospital psiquiátrico Santa Mônica, em São Paulo.
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