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Juiz da Lava Jato admite deixar cidade por receber ameaças

“É triste, mas a liberdade de um juiz, de um agente público que está nessa situação, é muito reduzida”, afirmou Marcelo Bretas

atualizado

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Imagem colorida mostra o juiz Marcelo Bretas em um mesa, próximo a dois computadores - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o juiz Marcelo Bretas em um mesa, próximo a dois computadores - Metrópoles - Foto: Reprodução/Facebook

O juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, responsável pelos julgamentos da Lava Jato no Estado, visitou o Papa Francisco, na quarta-feira (27/12), no Vaticano, e, em entrevista à TV Globo, disse que os riscos de seu trabalho podem levá-lo a deixar o Rio.

O magistrado recebeu ameaças de morte, investigadas pela Polícia Federal. “É triste, mas a liberdade de um juiz, de um agente público que está nessa situação, é muito reduzida, para não dizer eliminada”, afirmou.

O juiz, que agradeceu ao papa por posicionamentos anticorrupção, acredita que a Lava Jato “sempre esteve e sempre estará” sob a ameaça de políticos. “Não podemos ser ingênuos, acreditando que no meio de uma investigação que envolve pessoas que têm autoridade, alguns agentes políticos, não vai haver resistência”, afirmou.

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