Jovens que mataram amiga têm noção da realidade, diz laudo psicológico
Ariane, de 18 anos, foi morta com facadas após pegar carona com colegas que a chamaram para comer um lanche em Goiânia no ano passado
atualizado
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Goiânia – Os três jovens que participaram do assassinato de Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, de 18 anos, não apresentam doença mental que impedisse ter noção da realidade do momento. É o que conclui laudo psicológico anexado ao processo criminal no mês passado.
Segundo a polícia e o Ministério Público, Enzo Jacomani, de 19 anos, Raissa Nunes Borges, de 19, Jeferson Cavalcante, de 23, e uma adolescente, convidaram Ariane para comer um lanche e no caminho, dentro de um carro, mataram a vítima com facadas. O crime foi no dia 24 de agosto do ano passado.

Ariane Bárbara tinha 18 anos e foi assassinada por pessoas que se diziam amigas Facebook

Ariane Bárbara chegou a mandar áudio para a mãe e foi encontrada morta no dia 31/8, em uma área de mata, em Goiânia Reprodução

Ariane Bárbara e a mãe, a cabeleireira Eliane Laureano, de 35 anos Arquivo Pessoal

Jeferson Cavalcante Rodrigues, de 22 anos, preso por participação no assassinato de Ariane Bárbara Laureano, em Goiânia PCGO

Roupas de Jeferson e a faca utilizada no crime PCGO

Enzo Jacomini Carneiro Matos, que se apresenta como Freya, e tem 18 anos PCGO

Raíssa Nunes Borges, de 19 anos, presa por participação na morte de Ariane PCGO

Cadáver foi localizado no mesmo bairro em que garota disse que ia com as amigas MyMaps/Google

Corpo de Ariane foi identificado pela impressão digital Instituto de Identificação de Goiás

Três dos quatro presos pela morte e ocultação de cadáver de Ariane Bárbara Laureano, de 18 anos, em Goiânia Divulgação/PCGO

"Perdi meu tudo", diz mãe de Ariane Bárbara, assassinada em Goiânia Arquivo Pessoal
O corpo foi jogado em um terreno baldio no setor Jaó em Goiânia, mesmo bairro em que o crime ocorreu. De acordo com a polícia, os quatro combinaram o crime para testar se um deles era psicopata. O objetivo era ver a reação após o homicídio, se sentiria ou não remorso. Eles se passavam por amigos da vítima. Todos confessaram o crime.
Resultados
Segundo o laudo, todos os envolvidos no crime não apresentam desenvolvimento mental incompleto ou retardado, nem alterações de percepção e pensamento, estando preservada sua noção de realidade no momento.
No entanto, cada acusado possui particularidades. No caso de Enzo, conhecida como “Freya”, o diagnóstico foi de “características comuns ao transtorno de personalidade emocionalmente instável, tipo boderline”, além de transtorno de personalidade antissocial.
Já no caso de Jeferson Cavalcante e Raissa Nunes Borges, o diagnóstico foi apenas de transtorno de personalidade antissocial.
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