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Inmet: Porto Alegre (RS) tem setembro mais chuvoso desde 1916

No mês de setembro, a cidade de Porto Alegre registrou 385,1 milímetros, o que é maior que registro histórico de 1926

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Tiago Ghizoni / NSC Total
Imagem colorida de homem segurando um guarda-chuva frente fria - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de homem segurando um guarda-chuva frente fria - Metrópoles - Foto: Tiago Ghizoni / NSC Total

A cidade de Porto Alegre (RS) teve o mês de setembro mais chuvoso em mais de 100 anos, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Até esta segunda-feira (25/9), a capital do estado havia registrado 385,1 milímetros (mm), maior volume desde 1916.

De acordo com dados do instituto, o setembro com o maior registro de chuvas havia ocorrido em 1926. No período, a cidade registrou 362,7 milímetros.

Uma vez que o mês ainda não acabou e chuvas têm atingido o estado, espera-se que o índice ainda aumente.

Além de um mês de setembro atípico, a cidade registrou um inverno com chuvas e temperaturas acima da média. O inverno de 2023 começou às 11h58 do dia 21 de junho e terminou às 3h50 do dia 23 de setembro.

Durante todo o inverno, a estação meteorológica da cidade registrou precipitação de 652,2 mm, valor que é muito acima da média sazonal, de 435,5 mm.

Dessa forma, o instituto aponta que o volume de chuvas registrado é cerca de 50% acima da média. Esse foi terceiro inverno mais chuvoso, desde 1961, ficando atrás apenas de 2020, com 677,9 mm, e do ano de 1972, com 694,7 mm.

Além da precipitação, a cidade registrou temperaturas atípicas. A média das mínimas ficou em 13,3°C, valor bem acima da média de 11,5 °C. Já a média das temperaturas máximas ficou em 22,8 °C, valor também acima da média sazonal do inverno, que é de 21,2°C.

RS atingido por chuvas

O estado do Rio Grande do Sul tem sido atingido por fortes chuvas nas últimas semanas. Além de sofrer com a influência do El Niño, o estado precisou lidar com a influência de um ciclone extratropical na região.

De acordo com a Defesa Civil, a passagem do fenômeno no estado deixou ao menos 49 mortos e 9 desaparecidos.

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