Homem suspeito de matar a facadas mãe de PM do Tocantins é preso em GO
De acordo com Polícia Civil, sobrinho do suposto criminoso, que seria comparsa dele, já foi preso em flagrante. Família aponta vingança
atualizado
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Goiânia – Um suspeito de matar uma idosa, mãe de um policial militar do Tocantins, foi preso, na segunda-feira (7/3), em um bar em Nova Crixás, no norte de Goiás, a 376 km da capital. Segundo a investigação, Luzia Ferreira Dias, de 75 anos, foi morta durante um suposto latrocínio, motivado por vingança, no fim do Carnaval, há seis dias, em Barrolândia, a 82 km de Palmas.
A Polícia Civil de Goiás prendeu o suspeito, que deverá ser levado de volta para o Tocantins. Segundo a investigação, no dia do crime, o suspeito teria invadido a casa da idosa e desferido golpes contra ela. Em seguida, ele incendiou a residência. O sobrinho dele já havia sido preso em flagrante horas.
O crime aconteceu em uma casa na Avenida Bernardo Sayão, no centro da cidade. A família suspeita que o crime foi praticado por vingança, por acreditar que a morte tenha relação com uma ocorrência atendida pelo militar, filho da vítima, há algum tempo. Na época, o PM teria entrado em confronto com um suspeito que acabou morrendo.
Segundo a investigação, além de matar a idosa e cortar a mangueira de gás para incendiar a casa, os criminosos ainda vasculharam o imóvel e fugiram levando documentos e dinheiro da vítima. O revólver do militar também tinha sido levado.
A PM informou que, durante as buscas. uma equipe localizou e prendeu o primeiro suspeito, um homem de 21 anos, em Miranorte, a 38 km de Barrolândia. Com ele foram encontrados os objetos roubados e a arma do militar.
A polícia informou que o homem assumiu a autoria do crime e disse que agiu junto com um tio. O suspeito foi levado para a Central de Flagrantes de Paraíso do Tocantins, e o segundo envolvido seguia sendo procurado até a publicação desta reportagem.
A investigação está sob responsabilidade da Polícia Civil do Tocantins, estado em que o crime foi praticado.
A polícia goiana somente interveio no caso porque o suspeito fugiu para o município de Nova Crixás, na tentativa de se isentar do crime.
A equipe de investigação não divulgou os nomes da vítima, do PM que é filho dela, e do suspeito. Por isso, o Metrópoles não encontrou o contato da defesa deles, mas o espaço segue aberto para manifestações.