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Homem é condenado pelo homicídio de vizinho após briga por abacates

Segundo o processo, réu e vítima eram vizinhos e estavam embriagados no momento do crime, que foi praticado em 2017, em Goiânia

atualizado

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Manoel Filho durante tribunal do júri em Goiânia
1 de 1 Manoel Filho durante tribunal do júri em Goiânia - Foto: Foto: reprodução

Goiânia – Um homem de 37 anos foi condenado a 6 anos de prisão em regime semiaberto por matar outro homem após uma briga por causa de abacates, na capital goiana. Manoel Filho de Oliveira recebeu a sentença durante um júri popular presidido pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara. Cabe recurso contra a decisão.

De acordo com o processo, o crime foi praticado no dia 27 de janeiro de 2017, no Setor Água Branca, região sul da capital. Segundo o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), o réu e a vítima eram vizinhos e estavam embriagados no momento do homicídio.

No processo, Manoel disse que ele e a vítima teriam saído no dia anterior ao crime para um bar, onde consumiram bebidas alcóolicas. No local, segundo o réu, houve uma primeira briga entre os dois homens, onde ele teria sido agredido com um tapa na cara pela vítima.

“A primeira briga aconteceu porque a vítima estava perturbando o réu o tempo todo e xingando e dizendo que iria ficar com a mulher dele e com ele para relações sexuais”, explicou o juiz.

Abacateiro

Na madrugada do dia seguinte, de acordo com a denúncia, por volta das 2h da manhã, os dois homens teriam iniciado uma nova briga, em um terreno próximo as suas casas, onde havia um pé de abacate.

De acordo com o juiz, a segunda briga começou porque o réu queria colher alguns abacates dessa árvore, mas a vítima não permitiu, argumentando que os frutos ainda estavam verdes.

O réu também afirmou que a vítima, embriagada, estava com uma faca na cintura e partiu para cima dele. Eles, então, teriam entrado em luta corporal e o acusado o atingiu.

Depois do crime, a vítima foi encaminhada a um hospital de Goiânia, mas morreu no dia 6 de fevereiro de 2017.

O terreno em que a árvore era plantada, segundo o processo, não era de nenhum dos dois envolvidos.

O Metrópoles não encontrou contato da defesa do réu nem de familiares da vítima até o momento em que este texto foi publicado, mas o espaços segue aberto para manifestações.

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